SÃO LUÍS - A promotora de justiça de Paço do Lumiar, Gabriela Brandão da Costa Tavernard, propôs ação civil pública contra o fechamento do posto da Cemar em Paço do Lumiar, que funcionava há 12 anos no conjunto Maiobão. A ação da promotora levou em conta representação dos moradores do município, que alegaram estarem sendo prejudicados com o fechamento do espaço e que para serem atendidos estão tendo que se deslocar para São José de Ribamar onde está funcionando um mini-posto da empresa.
Gabriela Tavernad relatou, em sua ação, que os moradores de Paço do Lumiar, ouvidos pela Promotoria, foram unânimes em afirmar que o fechamento foi bastante prejudicial para os consumidores da localidade, principalmente os idosos. Ainda segundo o relato dos moradores, o mini-posto oferecido pela empresa não dispõe de condições de atendimento ao público, pois o mesmo funciona em uma pequena barraca e não tem cadeiras para que possam aguardar a prestação do serviço.
Ao requisitar informações da Cemar, a promotora disse que a empresa esclareceu que tal medida deu-se em razão das instalações de postos avançados de atendimento localizados em pontos estratégicos, além da Central de Atendimento por meio do qual é prestado serviço aos consumidores. Disse, ainda, que, em razão de tal ampliação, o escritório do Maiobão foi fechado e transferido para um posto avançado situado na Estrada de Ribamar.
Para a promotora, o atendimento, no entanto, tem sido precário e o espaço físico restrito. Além disso, os consumidores estão tendo gastos com passagens ou gasolina, uma vez que são obrigados a se deslocar até a Estrada de Ribamar onde passou a ser prestado serviço para os moradores de Paço do Lumiar. “Nesse sentido, estamos pedindo que a Cemar reabra o posto do Maiobão ou providencie a abertura efetiva de um escritório no município”, informou Gabriela Tavernard.
Com as informações a Assessoria de Comunicação do Ministério Público Estadual.
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