SÃO LUÍS - Os três promotores que pediram ontem a quebra dos sigilos fiscal e bancário da ex-primeira-dama e ex-secretária de solidariedade humana, Alexandra Tavares, foram afastados do caso através de uma portaria assinada pelo Procurador-geral de Justiça, Francisco das Chagas Barros de Sousa.
A decisão foi recebida com surpresa pelos promotores Themis Pacheco de Carvalho, Cláudio Guimarães e Cláudio Cabral Marques já que a portaria suprimiu um dos incisos que permitia a Investigação Criminal de tratar crimes ligados a pessoas públicas. Passando, assim, a investigar apenas crimes ligados ao sistema de segurança, como Polícia Civil e Militar.
A determinação é datada do dia 30 de junho, exatamente quatro dias depois que foi iniciada a investigação sobre o possível enriquecimento ilícito da acusada.
- Nós não vamos ficar parados e nem resignados. Procuraremos as instâncias para resolver a situação. O que mais me causou estranheza é que um Promotor de Justiça tem garantido pela Constituição a independência funcional. Como que quatro dias depois da instauração do processo os promotores são afastados? - questiona Cláudio Marques.
Segundo o promotor, a resolução apenas tira a atribuição do caso, mas, não designa nenhuma outra promotoria. Segundo Themis Carvalho é possível que o caso passe para a Promotoria de Improbidade Administrativa.
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