SÃO LUÍS - O Ministério Público do Maranhão, por meio do Setor de Investigação Criminal, pediu, na manhã desta terça-feira (4/7), a quebra do sigilo bancário e fiscal da ex-primeira-dama do Estado e ex-secretária de Solidariedade Humana, Alexandra Tavares, referente aos anos 2002, 2003, 2004 e 2005.
De acordo com a promotora de Justiça, Themis Carvalho, integrante do Setor de Investigação Criminal, o Ministério Público entrou com o pedido de quebra de sigilo financeiro por causa das constantes denúncias, por parte da imprensa, de um possível enriquecimento ilícito de Alexandra Tavares.
- O enriquecimento da ex-primeira-dama foi observado a partir de compras de mansões em Brasília, apartamentos de luxo, viagens ao exterior acompanhada de amigos, onde todas as despesas foram pagas por ela. Como Alexandra perdeu a função de secretária de Estado, ela perdeu o foro privilegiado, decorrente do cargo, nós instauramos um procedimento de apuração com relação a estas denúncias - explica a promotora.
Ainda de acordo com a promotora, depende agora o juiz Raimundo Barros, da Central de Inquéritos, aceitar ou não o pedido que inclui a declaração de Imposto de Renda e a quebra de todas as contas bancárias das quais ela seja titular ou conjunta.
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- A evidência é um aumento considerável em seu padrão de vida. Ela sempre viveu de uma maneira luxuosa quando suas origens, enquanto pessoa física ou mesmo quando esposa do governador, não era de grandes recursos financeiros e passaram a ter uma vida não condizente ao salário de governador e secretário de estado - completou.
O mesmo pode acontecer com o governador caso os indícios sejam fortes.
- Não podemos entrar com o pedido com relação ao José Reinaldo porque ele goza de foro privilegiado, mas, futuramente podemos entrar com o mesmo pedido de quebra de sigilo dele - conclui Themis Carvalho.
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