Codó: prefeitura pede escolas que abrigam flagelados

Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 14h27

SÃO LUÍS - A maioria das escolas onde estavam cerca de 70 famílias, desabrigadas no final de dezembro quando o Riacho Água Fria transbordou alagando diversas casas, já está desocupada.

Mas, muitos dos que saíras voltaram para a área de risco. Um exemplo é a lavradora Marisa Santana que voltou junto com sua família para a mesma casa.

- O riacho passa no quintal da minha casa, mas, eu não tenho como ir para outro lugar - disse a lavradora.

Na escola Pica-pau ainda estão sete famílias e todas se dizem sob pressão. As aulas da rede-pública devem começar na próxima semana e a prefeitura já pediu a desocupação do colégio o mais rápido possível.

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As famílias reclamam até da falta de comida prometida pela prefeitura. Que, além disso, prometeu que se elas não tivessem para onde ir ganhariam uma casa no bairro Trizidela.

A secretária de trabalho e desenvolvimento social, Eliane Figueiredo, disse que as cestas básicas estão sendo entregue toda semana. Quanto ao pedido de retirada das famílias que ainda ocupam as escolas informou que a prefeitura está oferecendo uma casa alugada para elas até que se resolva o problema.

Quanto à promessa da construçaõ de casas, a secretária afirmou que elas vão ser construídas, mas, não informou quando.

Ouça a reportagem de Acélio Trindade, da Rádio Mirante AM.

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