SÃO LUÍS - O procurador-geral de justiça, Raimundo Nonato de Carvalho Filho, recebeu em seu gabinete, nesta sexta-feira, dia 3, o empresário José Maria Almeida Rocha que, na ocasião, entregou uma representação na qual afirma a existência de um suposto esquema do prefeito de Buriticupu, Antonio Marcos de Oliveira, o Primo, (PDT), para desvio de dinheiro público.
A denúncia será investigada pelo Ministério Público. José Maria Almeida Rocha disse, ainda, ao procurador-geral que está sendo ameaçado de morte desde que decidiu denunciar o prefeito, Antonio Marcos, e o vereador e secretário municipal, Mansueto de Oliveira.
De acordo com a representação do empresário encaminhada ao Ministério Público, em janeiro de 2005 José Almeida Rocha foi convidado pelo prefeito para que abrisse uma empresa de construção a fim de prestar serviços para a Prefeitura. A J. Almeida Ltda, de propriedade do empresário seria responsável pela emissão de notas fiscais como se o serviço tivesse sido realizado e pago pela prefeitura.
- Após a emissão do documento o prefeito assinava um cheque que era endossado pelo empresário para que o prefeito pudesse sacar o montante -, relata o vereador Danúbio Badu de Assis (PT do B), que acompanhou o empresário até o Ministério Público. O ex-secretário municipal de governo, Zequinha Machado, que também foi ao Ministério Público, confirmou a existência do esquema.
Segundo a denúncia, o esquema teria resultado no desvio de R$ 1,2 milhão em notas fiscais emitidas pela construtora A J. Almeida Ltda. “Apesar de as notas fiscais terem sido emitidas por minha empresa, quem recebeu estes recursos é o próprio prefeito municipal Antonio Marcos de Oliveira”, diz a denúncia do empresário, que disse ter sido agredido e estar sendo ameaçado de morte.
O empresário relata, ainda, que dispõe de todos os documentos que comprovam a sua denúncia de formação de quadrilha, apropriação indébita, fraude em licitação, corrupção passiva e ativa e improbidade administrativa e peculato. O empresário foi ouvido ontem no Ministério Público.
As informações são da Assessoria de Comunicação da Procuradoria Geral de Justiça (PGJ).
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