BALSAS – O empresário José Eduardo Carvalho Feitosa, de 38 anos, foi assassinado com um tiro na cabeça durante uma tentativa de assalto na BR-230, nas proximidades do povoado Alto Bonito, entre Riachão e Carolina.
O crime chocou a cidade de Balsas pela maneira brutal como foi praticado. José Eduardo, que residia naquela cidade, onde era proprietário de várias empresas comerciais e industriais, retornava de São Paulo, tendo desembarcado em Imperatriz, onde foi recebido por seu motorista, identificado por Cumbá.
O empresário seguia para Balsas em seu carro, uma caminhonete Frontier branca. Era ele quem dirigia o veículo quando ocorreu o crime.
Um grupo de assaltantes havia parado um ônibus da empresa Transbrasiliana, que seguia de Goiânia para Balsas. Eles renderam os nove passageiros e o motorista, pegaram dinheiro e pertences pessoais e vasculharam o bagageiro, mas pouca coisa conseguiram.
Insatisfeitos com o resultado do assalto, os criminosos obrigaram o motorista a travessar o ônibus na estrada, pois pretendiam assaltar o primeiro veículo que passasse. A caminhonete do empresário Eduardo Feitosa foi o primeiro carro e, quando ele percebeu o ônibus atravessado na estrada, ainda teria tentado recuar, mas os criminosos, que estavam à margem da via, escondidos no matagal, saíram atirando.
Uma das balas atingiu a cabeça do empresário, que teve morte instantânea. Com o veículo parado, os homens teriam se aproximado e reconhecido o empresário.
Eles chegaram a auxiliar o motorista a retirar a vítima da direção do carro, colocando-a no banco do passageiro.
Os assaltantes teriam dito que era o “vizinho de Balsas” e teriam mandado que o motorista continuasse a viagem. O fato chamou a atenção, demonstrando que poderia se tratar de criminosos residentes na região.
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O motorista conseguiu dirigir até o posto de combustíveis de Alto Bonito, de onde informou sobre o assalto e pediu ajuda, pois estava muito nervoso e não tinha condições de dirigir. O ônibus assaltado também teria chegado ao local em seguida, depois de os criminosos terem fugido pelo matagal.
Caçada
A polícia foi informada e várias equipes, entre elas de Carolina, foram deslocadas para a área.
Eles fizeram uma varredura nos povoados, na tentativa de identificar os assaltantes, mas nada conseguiram. Policiais do Grupo de Operações Especiais (GOE) e Polícia Civil de Riachão e Balsas também foram acionados.
O inquérito policial foi instaurado e está sendo presidido pelo delegado regional de Balsas, Eduardo Galvão.
De acordo com o delegado regional, na área onde ocorreu o crime eram constantes os assaltos a ônibus, mas o índice reduziu-se a partir da prisão de cinco membros de uma quadrilha, no início do ano.
“Com a prisão de parte dessa quadrilha, os assaltos cessaram, mas ontem voltou a acontecer, possivelmente praticado por outro grupo”, disse ele.
O corpo de José Eduardo foi liberado na manhã de ontem a seus familiares e foi velado na cidade de Balsas em clima de comoção.
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