Gastão Vieira critica salário mínimo do Maranhão

"Quero aplaudir a atitude de Jura Filho, como a Senadora Roseana Sarney e o Senador João Alberto", diz.

Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 14h37

BRASÍLIA- O deputado federal Gastão Vieira (PMDB-MA) criticou o governo do Maranhão durante pronunciamento na Câmara dos Deputados na tarde desta segunda-feira (19), em Brasília. O parlamentar afirmou que o Governador José Reinaldo Tavares está ignorando o art. 7º da Constituição Federal, além da medida provisória do Governo Federal, aprovada pela Câmara, que fixou o salário mínimo em R$300,00.

- O governo do Maranhão fixou o salário mínimo em R$280,00 para conceder aos servidores um abono ou gratificação de 20 reais, disse durante o pronunciamento. Gastão Vieira afirma que por maior que seja a compreensão sobre o desequilíbrio fiscal e impossibilidade de caixa enfrentados pelos Estados, há uma determinação que está no comportamento de todos os administradores federais, estaduais e municipais. “O salário mínimo é unificado, deve valer para a zona urbana e rural, para o trabalhador urbano e rural. Ele terá um valor único em todo o País”, esclareceu.

O parlamentar disse também que a crise política vivida pelo Maranhão é séria e de conhecimento nacional. Segundo ele, o Governador do Estado não tem nenhum tipo de relação com o Vice-Governador, Jura Filho, nenhum tipo de relação política. Durante a viagem do Governador José Reinaldo à França, Jura Filho, na interinidade, resolveu restabelecer o princípio constitucional e encaminnou para a Assembléia Legislativa um novo projeto de lei, anulando o anterior, fixando em 300 reais/mês o valor do salário mínimo no Maranhão.

Gastão Vieira ressaltou o apoio da imprensa, dos sindicatos e das categorias profissionais que apoiam essa iniciativa do Governador em exercício.

- Quero aplaudir, como já o fizeram a Senadora Roseana Sarney, o Senador João Alberto todos que apoiam a atitude de Jura Filho, afirmou. O parlamentar finalizou o pronunciamento pedindo compreenda o alcance social da medida e corrija o erro cometido pelo Executivo.

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