SÃO LUÍS - Movimentos sociais, ONGs, empresários, Estado, municípios, entidades de classe, entre outros setores, começam a se mobilizar para a instalação da Comissão Organizadora do Estado do Maranhão para a II Conferência Nacional do Meio Ambiente (CNMA), a ser realizada em dezembro, em Brasília.
Com a instalação dessa comissão, também serão dados os primeiros passos para a realização da Conferência Estadual do Meio Ambiente, evento em que serão eleitos os representantes maranhenses que irão a Brasília debater com delegados de todo o Brasil sobre as principais diretrizes das políticas públicas de meio ambiente.
Além da articulação para a formação da comissão, a gerente-executiva do Ibama/MA, Marluze Santos, e o consultor do Ministério do Meio Ambiente, Humberto Ortiz, farão o lançamento oficial da II CNMA. O evento está marcado para esta quinta-feira, 01 de setembro, às 14h, no Ibama (Av. Jaime Tavares,
nº25 – Centro- São Luís).
Perspectivas para o futuro - A II Conferência Nacional do Meio Ambiente tem como tema “Políticas Ambientais Integradas e o Uso Sustentável dos Recursos Naturais”, que reforça o debate em torno da importância do chamado Desenvolvimento Sustentável. Além de dar continuidade às ações de
fortalecimento do Sisnama, a II CNMA também vai apontar políticas públicas necessárias ao desenvolvimento sustentável de forma integrada para os três níveis da federação – municipal, estadual e nacional.
Também serão foco do debate as ações necessárias para a integração de uma agenda de desenvolvimento econômico e social e demais agendas das políticas
públicas com a agenda do meio ambiente. Além disso, a transversalidade do tema
meio ambiente nas ações de outros ministérios, como Integração Nacional,Desenvolvimento Agrário e Transportes, por exemplo, garante que as ações
conjuntas com o MMA respeitarão critérios ambientais, causando menos impactos
ao ambiente natural.
De acordo com o coordenador-geral da II CNMA, Pedro Ivo Batista, a política ambiental não deve ser percebida como tema relacionado apenas ao governo federal, mas aos diferentes setores da sociedade. “Por isso, é fundamental que
todas as pessoas interessadas em participar da mobilização procurem mais informações nos órgãos de meio ambiente e no Ibama”, recomenda.
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