SÃO LUÍS - O promotor de justiça de Poção de Pedras, Marcos Antônio de Souza Rosa, promoveu inquérito civil para apurar denúncias de irregularidades na contratação de cerca de 100 funcionários, sem concurso público, pela Prefeitura daquele município.
O prefeito João Batista Santos deixou de convocar os suplentes aprovados no último concurso realizado pela administração municipal.
Como o prefeito não forneceu à promotoria a relação com nomes, cargos e data de admissão dos contratados, como determinou a liminar concedida pela juíza Manuella dos Santos Faria, o promotor de justiça requisitou ao judiciário a busca e apreensão de computadores e documentos do setor financeiro da Prefeitura.
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O inquérito civil foi promovido após o MP receber mais de 15 representações dos suplentes do concurso prejudicados com a medida adotada pelo prefeito. Há casos de pessoas admitidas apenas verbalmente, sem contrato de trabalho.
Medida semelhante foi adotada pelo MP em Santa Quitéria, onde a promotora de justiça Nahyma Ribeiro Abas também promoveu inquérito civil para apurar denúncias de irregularidades na contratação, pela Prefeitura do município, de pessoal sem concurso, demissão e transferência de concursados e suspensão de pagamento de salários de servidores efetivos.
A denúncia contra o prefeito Osmar Jesus da Costa Leal foi feita pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais.
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