BURITICUPU - Cinco pessoas foram encontradas mortas no interior de uma residência no povoado Segundo Núcleo, em Buriticupu. A chacina aconteceu na noite de sábado e a polícia trabalha para tentar identificar os autores do crime, dois homens que entraram na casa com capacetes de motoqueiro.
Em um quarto foram encontrados os corpos das traficantes Gersenir Ribeiro de Almeida, de 29 anos, e sua amante Tatiane Inácio Lima, de 25 anos, além das usuárias de drogas Luzidete Vieira dos Santos, de 24 anos, e Cleidiane Everton Pinto, de 18 anos. Elas estava sobre uma cama e não teriam tido tempo de reagir ao ataque. As vítimas receberam pelo menos três tiros cada uma, no tórax e cabeça. No quarto foi encontrado, também, papel utilizado para embalar drogas. Na porta do quarto, foi encontrado o corpo de Francisco Paiva da Silva, de 18 anos, que também seria usuário de drogas.
A polícia acredita que as mulheres e o homem estavam preparando cigarros de maconha e cabeças de merla.
As testemunhas
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Apenas duas pessoas que estavam na casa sobreviveram à chacina e uma delas, o traficante Marcone Pinheiro Maia, figura como suspeito de envolvimento no crime. A outra testemunha foi um menino de 6 anos, sobrinho de uma das vítimas. Ele viu os dois homens com capacetes entrando na casa, por que estava deitado em uma rede na sala.
Marcone Maia, por sua vez, revelou à polícia que estava dormindo em outro quarto e quando ouviu os disparos escondeu-se sob a cama, não sendo visto pelos acusados. Ele disse, também, que não chegou a ver os homens.
Quando a polícia chegou ao local do crime, encontrou no bolso de Marcone R$ 390,00, que ele já havia retirado dos bolsos das vítimas. O dinheiro estava sujo de sangue e Marcone alegou que estava apenas guardando. Pelo fato, a polícia não descarta a possibilidade dele ter modificado a cena do crime, tendo retirado do quarto a droga que estava sendo embalada. Apesar disso a polícia ainda conseguiu encontrar na casa 12 cabeças de merla e 8 projéteis, calibre 38 deflagrados.
A equipe de captura da delegacia de Buriticupu, sob o comando do delegado Elson Ramos, e a Polícia Militar iniciaram diligências desde a noite do crime, mas encontram dificuldade na elucidação da chacina pela falta de testemunhas e mais informações.
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