O Ministério Público do Maranhão ouviu ontem (25/02) quatro testemunhas arroladas no processo que apura o assassinato de José Antônio Penha Brito Júnior, ocorrido em junho de 1988.
O pai da vítima, José Antônio Penha Brito foi o primeiro a ser escutado, na condição de informante e por isso não fez juramento. Ele respondeu perguntas sobre a vinda do médico legista Fortunato Badan Palhares a São Luís e lembrou que não acreditou quando o legista forneceu o laudo, negando que a ossada encontrada em uma praia de Alcântara seria de seu filho. José João Soares também foi ouvido como informante, uma vez que a defesa dos acusados José Gerardo e Zé Júlio o considerou indigno de fé.
Depois o juiz José Joaquim Figueiredo dos Anjos ouviu o depoimento do odontolegista Patrício Câmara Filho, que atestou, na época, ser de Brito Júnior a arcada dentária da ossada encontrada em praia de Alcântara. A terceira testemunha escutada na sessão de ontem, José João Soares Costa, o Jota, disse que em certa ocasião escutou o indivíduo conhecido como Brinquedo dizer a Zé Júlio que teriam a morte de um menino para providenciar no Maranhão. este fato teria acontecido em 1988, ano do assassinato de Brito Júnior.
Jota disse também que esteve em companhia do pistoleiro Bel, envolvido na morte do delegado Stênio Mendonça e assassinado junto com seu grupo em uma estrada do interior do Estado durante uma emboscada contra a viatura que os conduziam para outra delegacia.
A quarta e última testemunha a depor, Lourival da Costa Santos, que em 1988 respondia como gerente geral da agência centro do Banco do Brasil, prestou depoimento informando os trâmites da solicitação de empréstimo feita por José Gerardo, até o indeferimento desta, ocorrido após avaliação negativa realizada por Penha Brito em um imóvel do proponente.
As próximas audiências para depoimento das testemunhas arroladas pela defesa foram marcadas para os dias 4 e 11 de março e 1º de Abril.
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