SÃO LUÍS - No próximo dia 9, quinta-feira, o Centro de Defesa da Vida e dos Direitos Humanos de Açailândia, receberá o Prêmio Nacional de Direitos Humanos 2004, conquistado pelas atividades realizadas em combate contra o trabalho escravo.
A presidente da entidade, Carmen Bascarán e o secretário executivo, Antônio José Ferreira Lima, receberão o prêmio no Palácio do Planalto, em Brasília, às 9h desta quinta-feira, nas mãos do presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva.
O Centro de Defesa vai receber do governo federal R$ 10 mil e uma estatueta em homenagem ao trabalho desenvolvido pela entidade, que coordena o Forem (Fórum de Erradicação do Trabalho Escravo no MA).
“Ficamos muito felizes pelo reconhecimento nacional pelo nosso trabalho realizado ao longo de 8 anos. Acreditamos que com o objetivo claro e as metas definidas, conseguiremos obter resultados satisfatórios em nosso Estado”, esclarece Antônio Filho.
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A entidade maranhense concorreu com a OIT (Organização Internacional do Trabalho), a Ong Repórter Brasil (de São Paulo), o Tribunal Regional do Trabalho e o Grupo Móvel do Ministério do Trabalho (de Brasília). Todos realizam ações contra o trabalho escravo no Maranhão.
O Centro de Defesa tem encaminhado denúncias contra o trabalho escravo ao Ministério do Trabalho, acolhido trabalhadores fugitivos de fazendas e dando apoio à ação de grupos de fiscalização.
Para o delegado regional do Trabalho no Maranhão, Ubirajara do Pindaré, o prêmio é muito importante porque reforça a luta pela erradicação do trabalho escravo. “O Centro de Defesa de Açailândia é uma das entidades mais atuantes no país na luta contra essa mazela e tem todos os motivos para ser reconhecida pelo prêmio nacional”. Pindaré também estará presente na entrega do prêmio, em Brasília.
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