Comissão discute sobre questões ambientais do Rio Itapecuru

Atualizada em 27/03/2022 às 15h06

SÃO LUÍS - A comissão organizadora da 1ª Expedição ao Rio Itapecuru realizou nesta quinta-feira, 1º, na Escola de Contas do Tribunal de Contas do Estado do Maranhão (TCE-MA), reunião com técnicos da área ambiental da UFMA e UEMA.

A reunião foi presidida pelo presidente do Centro Brasileiro de Direito Ambiental e

Desenvolvimento Sustentável, Eli Medeiros, e pelo ex-deputado e conselheiro do TCE, Yêdo Lobão, presidente de honra da comissão.

O objetivo foi definir critérios técnicos e científicos para as informações que serão colhidas ao longo da expedição, que percorrerá o rio Itapecuru desde sua nascente até a foz. "Esses critérios permitirão a elaboração de um

documento final de grande consistência, a partir do qual aos governos federal e estadual poderão adotar medidas concretas para a recuperação do

rio", observou Eli Medeiros.

Promovida pelo governo do estado, por meio da Gerência de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais (GEMA), a 1ª Expedição ao Itapecuru deixará São Luís no dia 5 de julho, Dia Mundial do Meio Ambiente. Serão cerca de 10 dias destinados a um amplo levantamento dos diversos problemas enfrentados pelo mais importante rio maranhense. "Não podemos fechar os olhos para a situação trágica de um rio que é genuinamente maranhense, banha importantes cidades

de nosso estado e é responsável pelo abastecimento de água da capital", enfatizou o conselheiro Yêdo Lobão.

Em uma segunda fase, após a viagem, serão realizadas audiências públicas em todos os municípios sob a área de influência do Itapecuru, para identificar os responsáveis pelos vários tipos de degradação que atingem o rio. "Além de

alertar as autoridades municipais, iremos envolver a opinião pública maranhense nesse trabalho", afirmou Eli Medeiros.

O próximo passo da comissão será uma reunião com representantes da Assembléia Legislativa, Gerência de Meio Ambiente e Caema para a definição

da parte escrita do projeto.

Entre as instituição parceiras do projeto estão a Polícia Militar do estado, por meio do Batalhão Florestal, IBGE, IBAMA, Geplan, Ministério Público

estadual, Gerência de Segurança, Tribunal de Justiça e Gerências Regionais, além de instituições privadas cujo apoio está sendo buscado.

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