Saúde na Escola doa óculos para alunos em Zé Doca

Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 15h06

SÃO LUÍS - Mais de 60 alunos do município de Zé Doca receberam esta semana óculos de grau doados pelo governo do Estado. Os alunos foram submetidos a testes de equidade visual onde foi detectado o problema na visão. A distribuição de óculos faz parte das ações do Programa Saúde na Escola, desenvolvido pela Secretaria de Solidariedade Humana.

Com a medida, o governo pretende melhorar o desempenho do aluno na sala de aula e acabar com as dificuldades de aprendizagem enfrentadas por muitos estudantes da rede estadual de ensino. Os óculos foram entregues pelo gerente de Desenvolvimento Regional do Alto Turi, Altemar Lima.

Durante a entrega ele anunciou que na próxima semana será inaugurado um gabinete odontológico no Centro de Ensino Nelson Serejo de Carvalho, ainda como parte das ações do programa. Serão dois consultórios com estrutura moderna e equipamentos novos que vão disponibilizar atendimentos odontológico, desde a aplicação de flúor e limpeza até a extração e restauração de dentes.

Profissionais capacitados irão prestar os serviços que terão acompanhamento dos supervisores e assistentes de área do programa e de técnicos da Unidade Gestora de Desenvolvimento Humano.

A meta da gerência é que em breve o programa Saúde na Escola esteja implantado e funcionando em sua totalidade em toda a regional. Quando isso acontecer os alunos terão acesso a consultas preventivas, curativas e a palestras educativas sobre a prevenção de doenças. As ações educativas incluem também a participação dos pais.

Reduzir a evasão e a reprovação escolar por problemas de saúde, melhorar a qualidade de vida dos alunos através da promoção de ações educativas, preventivas e curativas são objetivos do programa, que de início atendeu todos os alunos da 1ª a 8ª série da rede estadual de Zé Doca com exames oftalmológicos.

Segundo a gestora de Desenvolvimento Humano da Gerência, Maria do Carmo Campos, os testes de equidade visual apresentaram resultados surpreendentes. “Foi detectado que a maioria dos alunos que tem dificuldade de aprendizagem sofrem com algum tipo de problema de visão. Grande número desses alunos nem imaginavam que seu desempenho em sala de aula estava relacionado com as dificuldades de enxergar e que precisavam usar óculos”, afirmou a gestora.

Para a supervisora do programa, Lurdes Soares, o comportamento desses alunos em sala demonstra uma certa inquietação. Muitos reclamam de outros problemas como dor de cabeça, irritação, nervosismo e sentem-se confusos por causa do problema com a visão. “Tudo isso compromete diretamente o aprendizado. Esperamos que com os óculos e outras ações do programa esses empecilhos sejam superados”, disse.

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