Governo entrega cestas básicas para desabrigados da região de Pedreiras

Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 15h08

SÃO LUÍS - Duas mil e quinhentas famílias vítimas dos alagamentos do rio Mearim, residentes nos municípios de Pedreiras e Trizidela do Vale receberam cestas básicas doadas pelo governo do Estado. Os alimentos foram entregues ontem (17) aos desabrigados pelo gerente da Casa Civil, Carlos Brandão, pelo gerente de Articulação Política, Marcelo Tavares, pelo gerente da regional, Aparício Bandeira, gerente das Cidades e Município, Arnaldo Melo, deputado João Evangelista e os prefeitos de Pedreiras e Trizidela, respectivamente, Raimundo Louro e Paulo Maratá.

“A preocupação do governador José Reinaldo Tavares com as vítimas de alagamentos na região do Mearim não se restringe apenas à entrega de alimentos. Estamos providenciando colchonetes, lençóis, medicamentos e na próxima quinta-feira o governador estará com o ministro da Integração Nacional, Ciro Gomes, providenciando mais urgência na recuperação da barragem do Flores. A licitação já foi feita e dentro de 15 dias a empresa estará chegando para recuperar os equipamentos da barragem, que é a grande reivindicação da população que reside nas comunidades ribeirinhas”, adiantou Carlos Brandão.

As 2.500 cestas vão atender às famílias de Pedreiras e Trizidela que tiveram suas casas inundadas pela enchente do rio Mearim e estão alojadas em centros comunitários, galpões e escolas. O kit de alimentação é composto de café, açúcar, sal, farinha, arroz, feijão, macarrão, papel higiênico, óleo, fubá de milho e leite. “Estas 4.500 toneladas de alimentos vão contribuir para amenizar um pouco o sofrimento dessas famílias, que tiveram seus imóveis alagados pelo nível da água do rio”, reafirmou o prefeito Raimundo Louro.

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As entregas tiveram início no Centro Comunitário Paulo VI, em Pedreiras, onde estão abrigadas 42 famílias. Carmem Regina, 30 anos e suas duas filhas, estão alojadas na centro. Ela morava na travessa Crescêncio Raposo, que foi completamente inundada. “Estou muito satisfeita. Agora tenho alimentação garantida para minhas filhas pelos próximos dias”, afirmou a dona-de-casa.

Carmelita Santana de oliveira, 85 anos, também está entre os alojados no Paulo VI. “Só saio depois que passar o período chuvoso. Não tenho mais resistência para ficar mudando de moradia cada vez que o nível da água do rio sobe”. Antonio Alves Bezerra, 58 anos, é morador da rua São Joaquim, em Trizidela. Como os outros, ele também teve sua casa invadida pelas águas. “É sempre assim. Ainda bem que o governador está sensível ao nosso drama e providenciando alimentos, colchonetes, medicamentos e a recuperação da barragem do Flores”.

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