SÃO LUÍS- Com o reajuste do salário mínimo para R$ 240,00 muitas prefeituras terão que demitir ou cortar serviços para não infrigir a Lei de Responsabilidade Fiscal.
O alerta é do presidente da Federação dos Municípios do Maranhão - FAMEM -, Hildo Rocha (PMDB). A mesma preocupação já foi demonstrada em âmbito nacional pelo Presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Paulo Ziukolski.
De acordo com Hildo Rocha, atual prefeito de Cantanhede, o problema é que a LRF obriga as prefeituras a limitar as despesas com pessoal a 54% da receita, sob pena, inclusive, de cassação mandato.
Ele afirma ainda que até as prefeituras que têm folha enxuta terão que cortar alguns serviços e investimentos em obras, uma vez que a variação da receita não acompanhará o aumento do mínimo.
"O aumento do salário mínimo criará um problema político e também social, pelo menos nos primeiros meses de vigência do novo valor", conclui.
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