Contas das prefeituras ficam ameaçadas com o novo mínimo

O alerta é do presidente da FAMEM, Hildo Rocha.

Jornal O Estado do Maranhão

Atualizada em 27/03/2022 às 15h21

SÃO LUÍS- Com o reajuste do salário mínimo para R$ 240,00 muitas prefeituras terão que demitir ou cortar serviços para não infrigir a Lei de Responsabilidade Fiscal.

O alerta é do presidente da Federação dos Municípios do Maranhão - FAMEM -, Hildo Rocha (PMDB). A mesma preocupação já foi demonstrada em âmbito nacional pelo Presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Paulo Ziukolski.

De acordo com Hildo Rocha, atual prefeito de Cantanhede, o problema é que a LRF obriga as prefeituras a limitar as despesas com pessoal a 54% da receita, sob pena, inclusive, de cassação mandato.

Ele afirma ainda que até as prefeituras que têm folha enxuta terão que cortar alguns serviços e investimentos em obras, uma vez que a variação da receita não acompanhará o aumento do mínimo.

"O aumento do salário mínimo criará um problema político e também social, pelo menos nos primeiros meses de vigência do novo valor", conclui.

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