SÃO LUÍS - A promotora de justiça da Comarca de Paço Lumiar, Gabriela Brandão da Costa Tavernard, requereu, por meio de Ação Civil Público, a suspensão do concurso público realizado pela prefeitura municipal.
De acordo com a promotora, após colher depoimentos de vários candidatos, foi constatada uma série de erros, entre os quais a troca das disciplinas optadas pelos candidatos e a ausência no sistema dos nomes de alguns inscritos.
Para apurar as denúncias sobre possíveis irregularidades na realização das provas, a promotora de justiça instaurou procedimento administrativo e após ouvir várias testemunhas decidiu pela anulação concurso de Paço do Lumiar.
De acordo com o que apurou o Ministério Público, no dia marcado para a realização das provas, vários problemas ocorreram com alguns candidatos ao cargo de professor.
Ao se deslocarem até a Escola Modelo Benedito Leite não encontravam os seus nomes nas listas de candidatos ou, ainda, a troca da disciplina para a qual foram inscritos. Somente para citar alguns exemplos.
Diante das denúncias, a promotora de justiça requisitou informações de Arlindo Raposo, responsável pelo IDESA (Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental) contratado por meio de licitação.
Ao expedir ofício ao IDESA requisitando informações sobre os problemas ocorridos no dias das provas, o Ministério Público não obteve resultado, uma vez que a sede não foi localizada em nenhum dos endereços indicados até então.
Em sua ação, Gabriela garante que o concurso realizado fere os princípios constitucionais da legalidade, moralidade e isonomia.
A representante do Ministério Público argumenta, ainda, que os candidatos inscritos no processo seletivo continuarão a sofrer danos provocados pela forma com que o concurso foi realizado.
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