Usina hidrelétrica de Estreito vai beneficiar três regiões do país

Agência Brasil

Atualizada em 27/03/2022 às 15h24

Cerca de 7,8 milhões de habitantes das regiões Centro-Oeste, Nordeste e Norte serão beneficiados com a energia gerada pela da usina hidrelétrica Estreito, que será construída no Rio Tocantins. O contrato de concessão da usina foi assinado hoje pelo diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), José Mário Abdo, e por dirigentes e representantes das cinco empresas que integram o consórcio Estreito Energia-Ceste: Tractebel EGI South América Ltda, Companhia Vale do Rio Doce, Alcoa Alumínio S/A, BHP Billiton Metais S/A e Camargo Correa Energia S/A. Em leilão realizado em julho deste ano, o consórcio ganhou o direito de construir e operar a hidrelétrica.

Com potência de 1.087 MW, a usina ficará entre os municípios de Aguiarnópolis e Palmeiras do Tocantins, em Tocantins, e Estreito, no Maranhão. As obras, que devem durar 54 meses, vão gerar cerca de 20, 8 mil empregos diretos e indiretos. Os investimentos estimados são da ordem de R$ 2,3 milhões e a previsão é que a usina comece a operar comercialmente em 2008.

O diretor da empresa Tractebel EGI South América Ltda, Maurício Stolle Bähr, explicou que a construção da usina representa a possibilidade de expandir a capacidade industrial na região. De acordo com ele, o início das obras depende de licenças ambientais, a serem obtidas junto ao Ministério do Meio Ambiente e ao Instituto Nacional do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), e de financiamento.

Durante a solenidade de assinatura do contrato, realizada na sala plenária da Aneel, Abdo afirmou que, com a formalização de mais esse acordo, o número de leilões de concessão de usinas hidrelétricas que tiveram "sucesso" chega a 54, enquanto cinco obtiveram "insucesso". Esse total ultrapassa a marca de 10 mil MW. No que se refere a linhas de transmissão de energia, cinco tiveram êxito, contra apenas um que não teve sucesso.

No último dia 11, foram assinados os contratos de concessão de seis usinas hidrelétricas e de dez linhas de trasmissão que também foram leiloadas neste ano. "É um processo que está dando certo, tem tido sucesso, e onde couber aprefeiçoamento, sempre buscando a dinâmica da melhoria, estaremos introduzindo", disse o diretor-geral.

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