Capacitação garante profissão a população carente

Moradores da Vila Cabral Miranda serão beneficiados pelos cursos da Caravana da Educação.

O Estado do Maranhão

Atualizada em 27/03/2022 às 15h27

Capacitar moradores visando a geração de renda e orientá-los para o trabalho em cooperativas são os principais objetivos do programa Caravana da Educação, fruto da parceria entre a Alumar e o Sesi, que está sendo colocada em prática na Vila Cabral Miranda, localizada na BR –135, em frente ao Complexo Penitenciário de Pedrinhas. O projeto oferece oficinas de panificação; corte, costura e modelagem; mecânica; e eletricidade.

O gerente do Centro de Educação Tecnológica e Ações Móveis, do Sesi, Dalcival Ferreira, disse que a idéia é associar a capacidade educativa da instituição com a preocupação social das empresas privadas para beneficiar as comunidades carentes. Ele afirmou que a parceria como a que possibilitou a aplicação do projeto na Vila Cabral Filho, feita com a Alumar, pode se repetir toda vez que aparecerem empresas privadas interessadas em participar.

De acordo com Dalcival Ferreira, além de capacitar os moradores, ensinando-os atividades econômicas por meio das quais possam aumentar a renda familiar e dessa forma elevar a qualidade de vida das pessoas, o projeto Caravana da Educação também se preocupa com a saúde e com o trabalho em grupo.

OFICINAS – Para a execução do projeto, o Sesi entrou com os instrutores e com as unidades móveis, enquanto a Alumar fez a doação dos materiais que estão sendo utilizados nas oficinas. A Vila Cabral Filho foi em função da carência de seus moradores e pelo fato de ela estar localizada na área de influência da Alumar.

Entre as oficinas de maior destaque estão as de modelagem e corte e costura, que contam com a participação de 30 alunos, distribuídos em duas turmas, uma pela manhã e outra pela tarde. Segundo o instrutor Antônio Pedro Gaspar Mendonça, a carga horária é de 100 horas, desenvolvida em 25 dias.

As alunas aprendem a criar os modelos, cortar as peças e uni-las, para produzir calças, saias e camisas sociais. Antônio Mendonça disse que antes de começarem a trabalhar com os tecidos, as estudantes assistem aulas sobre gestão de pequenos negócios e informações sobre o trabalho em cooperativas.

OPORTUNIDADE - Para a aluna Maria da Conceição Silva dos Santos, 32 anos, a oficina está sendo uma excelente oportunidade para ampliar os poucos conhecimentos que possuía sobre costura. Ela disse que sua expectativa é depois do curso se associar com outras moradoras para montar uma pequena empresa.

Outra oficina importante é a de panificação e confeitaria, em que os alunos aprendem a produzir bolos, doces, salgados, pães. O instrutor Marcos cruz informou que após o curso os alunos estarão aptos a desenvolver suas atividades com qualidade em qualquer local, mas o objetivo maior é que eles consigam se organizar em cooperativas para trabalhar por conta própria. A comunitária Erismar Maria do Nascimento Silva explicou que espera, com os conhecimentos adquiridos na oficina, ajudar na renda familiar.

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