JOÃO LISBOA - O sentimento era de emoção e surpresa na premiação do Projeto Ler, Escrever e Pensar - Conscientizar para Transformar, realizada pelo Ministério Público do Maranhão (MP-MA).
A alegria dos vencedores era visível. Foram 9 colocados entre os alunos de ensino fundamental e 9 do ensino médio. Os três primeiros lugares em cada categoria ganharam um notebook, um tablet e um smartphone, respectivamente, e todos foram contemplados com bolsas de estudos cedidas por escolas de Imperatriz.
Marta Beatriz, estudante da Escola Laurentina Pereira Mota, levou o 1º lugar do 9º ano do Ensino Fundamental. Com um sorriso estampado no rosto, ela afirmou que a experiência foi muito proveitosa e que, além de ganhar um notebook e uma bolsa de estudos, agora ela sabe que o Brasil só precisa de uma política decente com a qual se possa lutar pelos reais interesses da população.
A vencedora do 1º lugar entre os alunos do Ensino Médio, Kananda Lima Andrade, cursa o 3º ano no Centro Escolar Rio Amazonas. A estudante afirmou que o projeto oferece uma visão mais ampla sobre a política e o papel de cada um no combate à corrupção, além de ser um estímulo a mais para os estudos. "Me esforcei muito para ficar entre os vencedores porque o meu sonho era ganhar uma bolsa de estudo".
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Idealizadora do projeto, a promotora de justiça Maria José Lopes Corrêa agradeceu a todos que se engajaram para realização das atividades, entre professores, alunos e gestores. Ela ressaltou que, apesar de haver selecionado as 18 melhores redações, todos os cidadãos de João Lisboa e região são ganhadores.
"Este é um projeto multiplicador de conhecimento que leva para o seio da sociedade e da família a necessidade de fazer parte do combate à corrupção, dando a todos o maior prêmio de todos", destacou a promotora de justiça.
O procurador-geral de justiça, Luís Gonzaga Martins Coelho, destacou que a iniciativa leva o trabalho do Ministério Público para dentro do ambiente escolar e estimula a construção de um mundo melhor.
Na avaliação do procurador-geral de justiça, é preciso combater os maus políticos e cultivar a honestidade nos pequenos hábitos. "Nós queremos que o aluno tenha a consciência de estudar para não colar na prova. Estimular as boas atitudes para perpetuar uma cultura de honestidade", declarou.
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