Investigação

Delegado fala sobre arma usada na execução e valor alto pago pela morte de prefeito

A polícia diz que já identificou toda a trajetória da arma usada no crime, como foi adquirida, e que está perto de chegar aos executores.

Imirante.com Imperatriz

Atualizada em 27/03/2022 às 11h15
Delegado Praxísteles Martins (Foto: divulgação)

IMPERATRIZ - O delegado Praxísteles Martins, que comanda as investigações do assassinato do prefeito Ivanildo Paiva, informou que a polícia já está próxima de chegar aos executores.

No local onde foi encontrado o corpo também foi encontrado um projétil, além do que estava no corpo da vítima, que a polícia identificou ser de um revólver calibre 38 e no curso da investigação descobriu informações importantes do percurso trilhado pela arma.

“A gente conseguiu informações que nos levam a delimitar toda a trajetória da arma usada no crime, como foi adquirida. É uma arma que não pertence aos executores, ela pertence a um terceiro elemento partícipe do crime, e que foi adquirida para a execução”, adiantou o delegado.

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Os resultados de perícias na casa da fazenda mostraram que o sangue encontrado no quarto da vítima pode ser de um dos suspeitos.

"Depois dos resultados dos exames feitos pelo Instituto de Genética Forense, comparando com sangue da vítima, foi descartada essa possibilidade de ser do prefeito. Os vestígios deixados na corda que teria sido usada para amarrar o prefeito também devem ser dos suspeitos. E tudo isso a gente vai confrontar quando chegar até os executores", reforçou.

O delegado informou ainda que o valor pago pelo crime de pistolagem foi um valor muito elevado, mas que não poderia comprometer as investigações com mais detalhes. Segundo Praxísteles, esse valor alto já diminui o número de investigados como mandantes e reforça duas linhas de investigações mais fortes para a motivação, que ele ainda prefere manter em sigilo.

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