Retirada de motos de calçadas provoca polêmica em Imperatriz

IMPERATRIZ – A retirada de 27 motocicletas que estavam estacionadas sobre calçadas, próximas à UemaSul e ao uma faculdade particular, no centro da Imperatriz, na noite dessa quarta-feira (10), provocou muita polêmica. A medida foi tomada após uma denúncia feita por um motorista de um caminhão, que estava com dificuldade para fazer o retorno.

As motos estavam estacionadas no cruzamento das ruas Godofredo Viana e Monte Castelo,no Centro. O local, principalmente à noite fica com o trânsito bem complicado, devido à movimentação dos estudantes de duas faculdades, que estacionam os veículos sem respeitar a distância mínima, de cinco metros.

Os agentes da Secretaria de Trânsito (Setran) juntamente com a Polícia Militar, removeram 27 motos que estavam estacionadas em local proibido. Os veículos foram levados para o pátio da Setran. O assunto virou polêmica nas redes sociais.

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De acordo com o secretário de trânsito, Leandro Braga, os agentes receberam a denúncia de um motorista de um caminhão, que não conseguia fazer a conversão. “O supervisor recebeu uma denúncia de que em frente as faculdades tinham muitos veículos de forma irregular. Então, a viatura foi lá e constatou a irregularidade. Eram muitos veículos que estavam de estacionados de forma irregular”, justificou.

Leandro Braga ressaltou, ainda, que os veículos que foram removidos, e não tiverem outras irregularidades como multas e documentação atrasada podem ser retirados da Setran. Ou seja, se o veículo estiver regular não precisa pagar multa. Agora se tiver outras irregularidades é preciso sanar para poder fazer a retirada.

“Essa infração (estacionamento irregular) tem ampla defesa. A pessoa tem 30 dias para poder recorrer e se for bem argumentado, aí a multa é cancelada. Se não for bem argumentado terá a imposição da penalidade. Foi removido? Precisa pagar a multa? Não. Porém, quando a gente vai liberar o veículo se tiver alguma irregularidade, a gente só pode liberar depois que sanar esta irregularidade”, ressaltou Leandro Braga.

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