IMPERATRIZ – O torneio leiteiro da 48ª Exposição Agropecuária de Imperatriz (Expoimp) teve a participação de vacas das cidades de Senador La Rocque, Vila Nova Martírio, Cidelândia e Davinópolis.
Ao todo, 11 animais participaram do torneio, dividas nas categorias livre, novilha e até 30 kg. As primeiras colocadas em cada uma delas foram recompensadas com premiação em dinheiro e troféus.
Durante a competição, foram realizadas duas ordenhas diárias, totalizando sete extrações de leites das vacas. “Começamos na quarta-feira à noite, com uma ordenha. Nos demais dias foram duas em horários de diferentes. Deste total, uma ordenha é desprezada, ou seja, a maior, e a gente tira a média dessas seis que sobraram”, disse o organizador Cantídio de Sousa Ribeiro.
A produção das três vacas vencedoras totalizou mais de 128 kg de leite, sendo que a ganhadora da categoria livre produziu 51.600kg, a da novilha foram 48 kg e a categoria livre foi 29, 450g. As retiradas e pesagem do leite foram acompanhadas por três fiscais.
O produtor de Alexandre Reis Trajano, morador de Vila Nova dos Martírios, participa do torneio desde 1998, e um dos animais trazidos por ele ganhou na categoria até 30 kg. Ele destaca que uma boa preparação da vaca antes da competição é fundamental para se obter bons resultados.
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“São 18 anos participando deste torneio e sempre trago três vacas, uma em cada categoria. Isso é muito importante para fortalecer a atividade leiteira na nossa região e agregar valor aos nossos animais. Para estamos aqui hoje, são meses e meses de preparação da vaca com ração e medicamentos”, disse.
Um dos critérios obrigatórios para participar do torneio é a vacinação dos animais em dia, conforme explica Cantídio. “Temos a exigência de os animais serem da região e estarem vacinados conta aftosa e brucelose, para atestarmos a sanidade dos deles. Se não tiver, não participa da competição”, explicou.
Além das produtoras de leite, quem faz a ordenha também é peça fundamental nesta competição. E quem dá a dica para ser um bom condutor na retirada do leite é Luciano da Rocha que há dez anos trabalha com essa atividade.
“É preciso ter habilidade com as mãos. Quem não souber, nem adianta que não consegue tirar o leite, também fazemos o uso de medicamentos para o animal relaxar e baixar o leite. Acontece algumas vezes da vaca não gostar da mão do ordenhador e esconder o leite, por isso o remédio é importante”, disse.
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