IMPERATRIZ – Depois de vários meses de espera, finalmente a Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Meio Ambiente (Sepluma), deu início na noite dessa segunda-feira (27), na Escola Municipal Frei Tadeu, no bairro da Vilinha, as audiências para discussão sobre o Plano Diretor de Desenvolvimento de Imperatriz. Ao todo serão realizadas dez audiências. Nesta terça-feira (28), a audiência será na Escola Madalena de Canossa, no Parque Santa Lúcia, área da região da Grande Vila Nova.
Anunciadas durante a Conferência Municipal das Cidades, as audiências públicas para ouvir sugestões da comunidade visando inclusão no Plano Diretor deveriam ter começado há pelo menos dois meses.
“Na verdade muitas pessoas não sabem que o Plano Diretor foi parado porque foi contratada a Fapeade (Fundação da Uema), que queriam dá assessoria para o Plano Diretor, só que ela ligou avisando que não tinha mais interesse em fazer o Plano Diretor”, justificou a coordenadora da Conferência Municipal das Cidades, Janaíres Casais. Ela acrescentou que, diante da desistência da fundação da Uema, o município precisou fazer um novo contrato e agora com a Fundação Sousândrade, em contrato firmado recentemente.
Durante as audiências, representantes do município, nesse caso da Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e Meio Ambiente (Sepluma), de entidades não-governamentais, comunidade entre outros colhem propostas da população para inclusão no Plano Diretor.
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Liderança comunitária e eleito delegado na Conferência Municipal das Cidades, Aluízio Melo disse que a primeira audiência foi muito proveitosa graças a boa participação popular. No encontro foram elencadas algumas demandas específicas da região da Vilinha.
“A população da Vilinha se expressou bastante, inclusive uma situação que não conhecíamos é a existência de grande açude que no período das chuvas alaga as casas, por exemplo, e que já temos uma reunião marcada para hoje com a direção da Infraero para tentar discutir o assunto”, ressaltou.
Melo lembrou que dentre os temas citados na audiência está a falta de abastecimento regular de água potável no bairro, transporte público e problemas relacionados a um loteamento existente no bairro que foi embargado, mas atualmente está sendo comercializado. Todas as demandas foram anotadas pelas pessoas que representam o Conselho Municipal das Cidades.
A próxima audiência pública sobre o Plano Diretor será realizada na noite desta terça-feira (28), na Escola Municipal Madalena de Canossa, no Parque Santa Lúcia, local que faz parte da área geográfica da cidade definida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) conhecida como Grande Vila Nova.
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