IMPERATRIZ – Como utilizar impostos pagos ao governo para beneficiar projetos sociais, culturais e esportivos, este foi um dos principais dos objetivos do workshop Eu Quero Incentivar, realizado em Imperatriz. O evento, organizado pelo Sindicato das Indústrias de Construção Civil (Sinduscon), reuniu empresários, contadores e idealizadores de projetos sociais.
Segundo o presidente do Sinduscon, João Neto Franco, a ação permite favorecer esse elo entre os empresários e a classe cultural da cidade, além de estimular a interação entre empresários e os idealizadores de projetos sociais na cidade.
“Na nossa região temos grandes eventos e artistas que merecem apoio e recursos para potencializar projetos que podem beneficiar a comunidade em geral, sem contar que as empresas ganham visibilidade de forma positiva ao ter sua marca aliada a projetos de sucesso”, disse.
A iniciativa contou com a participação de três palestrantes: o auditor-fiscal e gestor de desenvolvimento institucional da Secretaria Estadual da Fazenda, Fernando Resende; o secretário executivo de Esporte e presidente da Capei, Leonardo Cordeiro; e a museóloga, especialista em gestão cultural e comunicação empresarial, Daniele Torres
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Dentre os assuntos, foram discutidos a Lei de Incentivo Fiscal, projetos culturais e sociais executados no Maranhão e os benefícios da Lei Rouanet. “Cada região tem uma potencialidade a ser explorada, existem projetos fantásticos envolvendo crianças, idosos que precisam desses benefícios econômicos que já seriam pagos ao governo e serão revertidos em forma de benefício para a sociedade. Digamos que se trata de um investimento de ambas as partes, tanto do governo como do empresariado”, avalia Leonardo Cordeiro.
Por meio das leis de incentivo fiscal do governo federal, estadual ou municipal, toda pessoa física ou jurídica pode colaborar diretamente com os projetos que escolher. Para isso, o governo criou inúmeras leis de incentivo que oferecem a possibilidade de dedução do valor investido no imposto devido.
“Esse é um grande marco para cidade de Imperatriz, por se tratar dessa aproximação do empresário com apoio a produção local, o que caracteriza um atraso de longas datas. É importante que o empresário passe a pensar que cultura, é a economia da cultura, gera uma cadeia produtiva para a cidade”, destacou uma das idealizadoras do grupo Gestão Cultural, Núbia Carvalho.
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