Reunião discute problema do transporte coletivo em ITZ

IMPERATRIZ – Em reunião realizada nesta terça-feira (17), a Prefeitura de Imperatriz, o Ministério Público e Agência Estadual de Transporte e Mobilidade Urbana (MOB) garantiram que vão resolver a problemática do transporte coletivo que tem castigado a população de Imperatriz.

Representantes de sindicatos e trabalhadores da empresa Viação Branca do Leste (VBL), que foram demitidos com três meses de salários atrasados, também participaram da reunião. O presidente da MOB, Artur Cabral, disse apresentou medidas planejadas em conjunto com o município para reestruturar o sistema do transporte urbano local. Uma empresa deverá operar em caráter emergencial no município.

Outra novidade anunciada foi a instalação de vias expressas em linhas interurbanas que atenderá os municípios de Imperatriz, Davinópolis, João Lisboa e Governador Edison Lobão. “Esses ônibus são dotados de ar condicionado, cadeiras acolchoadas, propiciando maior rapidez, um melhor conforto e segurança”, garantiu Artur Cabral.

O prefeito Sebastião Madeira informou que vem trabalhando no sentido de contratar uma nova empresa para substituir a VBL. Ele disse que já foram feitos contatos com algumas empresas, mas não citou nomes.

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Madeira disse que, ainda esta semana, deverá viajar para uma capital onde terá encontro com um proprietário de uma empresa de transporte coletivo na tentativa de contratá-la em caráter emergencial.

O prefeito culpou a empresa VBL, que detinha 70% das linhas do transporte municipal da cidade, pela situação no transporte coletivo de Imperatriz. Ele disse que a empresa até iniciou prestando um trabalho razoável, “mas depois foi se deteriorando, deixando de cumprir com o que reza o contrato mantido com a prefeitura”, afirmou.

Para o promotor do Consumidor, Sandro Bíscaro, a prioridade agora é a reativação do serviço de transporte e pagamento dos funcionários da VBL. “A prefeitura já disponibilizou os recursos e estamos buscando, juntos, uma solução para o problema dos usuários e dos trabalhadores que não receberam seus salários”, disse o promotor.

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