IMPERATRIZ – O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) garantiu que as obras de duplicação da BR-010 em Imperatriz, no trecho de 14,4 km, que vai da MA-280, em Gov Edison Lobão, até a MA-125, que dá acesso a Cidelândia, serão executadas no decorrer do ano de 2015.
Alguns entraves, como a retirada dos postes às margens da rodovia e problemas financeiros no departamento nacional, poderiam paralisar a execução do projeto.
“O que a gente pode dizer é que estamos esperando uma resposta ‘de cima’, vindo o orçamento do DNIT. Todas as obras estão sendo revisadas, vendo o que pode ser feito, mas, a respeito da obra de duplicação, é que vai continuar”, afirma o engenheiro do DNIT, em Imperatriz, Edilson Silva.
Mas a previsão é de atraso. De acordo com o engenheiro, o projeto inicial, de 2010, não previa os entraves, que, inclusive, foram debatidos durante Audiência Pública na Câmara Municipal. Edilson diz que, por conta disso, todo o cronograma da obra está sendo readequado.
“A gente fez em três etapas (o planejamento da obra). O prazo contratual é de três anos, só que, nesse primeiro ano, a questão está bem atrasada, devido a todos esses entraves técnicos. A obra vai acabar sendo redimensionada para um novo cronograma. Tanto o cronograma, quanto a execução da obra, quanto a parte financeira, está tudo sendo adequado. A previsão era para três anos, mas, provavelmente, isso vai ser editado”, explica.
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O Imirante Imperatriz percorreu um dos trechos que deve ser alvo da duplicação, do posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF) até a entrada da cidade. O que a equipe encontrou foi o rascunho do início de uma obra. Próximo ao posto da PRF, trabalhadores da empresa contratada realizavam o mapeamento e demarcação da área.
Segundo um funcionário, que não quis gravar entrevista, eles iniciaram o trabalho somente ontem. A colocação de bueiros, também, pode ser observada em alguns locais, o que faz parte da primeira fase da obra, segundo Edilson.
“Na primeira parte, antes de executar a terraplanagem, a gente precisa dar início à drenagem. Esse é o nosso primeiro ponto e é o que a gente está podendo acatar, antes de resolver o problema da Cemar”, diz, acrescentando que esse processo deve durar cerca de um ano.
Depois disso, o próximo passo é a terraplanagem, que só pode acontecer depois que os problemas com a rede elétrica, tubulações e cabos de fibra ótica forem sanados. “A gente está tentando resolver todos esses problemas, para poder dar início ao movimento de terra, que, na verdade, é o início da obra para a população”, afirma o engenheiro.
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