Vacina produzida a partir do óleo de babaçu poderá combater a asma

MARANHÃO - Os efeitos do óleo de babaçu sobre a inflamação alérgica pulmonar estão sendo avaliados em pesquisa coordenada pela professora doutora, Mayara Cristina Pinto, da Universidade Federal do Maranhão (UFMA). A pesquisa tem como objetivo a formulação de vacina para o tratamento da asma.

A pesquisadora Mayara Cristina tem o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (Fapema). Ela explica que, nas alergias e na asma, existe a necessidade de uma modulação de um perfil das células Th2 para um Th1 para que se consiga uma melhora na saúde do paciente.

“Em nosso laboratório, o modelo experimental de asma já está bem padronizado e, por isso, escolhemos esse modelo para avaliar se o óleo de babaçu seria um bom adjuvante na modulação da resposta imune nas patologias associadas ao padrão Th2”, frisa Mayara.

A professora diz que o objetivo do projeto é investigar o potencial do óleo de babaçu na imunomodulação da respostas à Ovalbunina (OVA) em camundongos, em que foi induzida resposta inflamatória respiratória, com sintomas e mecanismos semelhantes a da asma.

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“Assim, avaliaremos se o óleo de babaçu pode ser um potente adjuvante na modulação do sistema imune podendo ser utilizado em formulações vacinais para o tratamento de diversas patologias em que a modulação de resposta Th2 para Th1 seja necessária”, completa a pesquisadora.

Os estudos estão na etapa final, faltando alguns experimentos. “Temos alguns resultados, mas ainda não são conclusivos, necessitando de alguns experimentos para conclusão”, revela Mayara Cristina.

Ao término do trabalho, previsto para dezembro deste ano, deverão ser publicados artigos em periódicos indexados e a apresentação dos resultados em eventos nacionais e internacionais.

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