Assalto a bancos

Suspeitos de participar de quadrilha de assalto a bancos são presos

Os dois dariam suporte na parte logística da ação dos assaltantes.

Rhaysa Novakoski / Imirante Imperatriz

Atualizada em 27/03/2022 às 11h45
O empresário Valdinei teria disponibilizado sua fazenda, no Pará, para esconderijo dos assaltantes. (Foto: Rhaysa Novakoski/ Imirante Imperatriz)

IMPERATRIZ – Dois homens suspeitos de participar de uma quadrilha interestadual de assalto a bancos foram presos pela polícia e apresentados na manhã desta quarta-feira (18) na Delegacia Regional de Imperatriz. Segundo a polícia, além do Maranhão, a quadrilha agiria nos Estados do Pará, Tocantins e Goiás.

No Maranhão, os dois presos foram o empresário Valdinei Pereira da Silva, dono de uma padaria, e o motorista do Conselho Tutelar de Imperatriz Paulo de Tarso Carneiro de Sousa, conhecido como Pernambucano. De acordo com o delegado responsável pelo caso Thiago Bardal, os dois davam apoio logístico para os assaltantes.

Valdinei é o proprietário de uma fazenda que fica próximo ao local do último assalto, em São Geraldo do Araguaia (PA). O lugar teria servido para a quadrilha fazer todo o levantamento de informações até o dia da ação. O imóvel também serviu de esconderijo, depois do assalto, onde foram guardados os armamentos e o dinheiro roubado, segundo a polícia.

Já o motorista Paulo de Tarso daria o apoio no transporte de armas e no resgate dos bandidos, auxiliando na fuga após os assaltos.

Segundo o delegado, a polícia conseguiu chegar aos bandidos por meio do serviço de inteligência, que usou o local do crime para conseguir a maior parte das informações.

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Paulo de Tarso faria o transporte de armas, além de auxiliar na fuga dos bandidos. (Foto: Rhaysa Novakoski/ Imirante Imperatriz)

“Aí é a polícia agindo com inteligência. Usando o método de inteligência policial e os vestígios do local do crime, nós conseguimos chegar a esses integrantes”, diz Thiago.

Os suspeitos teriam envolvimento no assalto ao Banco do Brasil, que aconteceu no dia 8 de fevereiro de 2015, na cidade de São Geraldo do Araguaia, no Pará. O delegado afirma, ainda, que a quadrilha é de alta periculosidade, já que, além de entrarem na cidade, explodirem o banco e trocarem tiros com os policiais militares, eles mataram uma jovem para dificultar a perseguição policial.

“Lá foi um crime que teve grande requinte de crueldade. Na fuga, pra atrapalhar a perseguição policial, eles acabaram dando um tiro de fuzil em uma jovem refém que passava na hora, e infelizmente, ela veio a óbito”, conta.

O delegado diz que foram expedidos dez mandados de prisão. Além dos dois suspeitos em Imperatriz, mais três foram presos em no Pará, dois em Araguaína (TO) e outro no Estado de Goiás. Dois dos foragidos ainda devem ser presos. Todos eles responderão pelos crimes de formação de quadrilha e latrocínio.

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