Imunização

Imperatriz recebe sete mil doses da vacina contra o HPV

A segunda etapa da campanha é destinada a meninas entre nove e 14 anos.

Rhaysa Novakoski / Imirante Imperatriz

Atualizada em 27/03/2022 às 11h45
A campanha começou nas escolas do município. (Foto: Flora Dolores/O Estado)

IMPERATRIZ – Para a segunda etapa da campanha de vacinação contra o vírus do HPV, Imperatriz recebeu cerca de sete mil doses, que devem ser aplicadas em meninas entre nove e 14 anos de idade. A campanha teve início na segunda-feira (9).

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (Semus), essa fase da campanha teve a faixa etária alvo ampliada. Ao contrário do ano passado, quando só as meninas de 11 a 13 anos foram vacinadas, em 2015, as moças a partir dos nove anos já devem receber a imunização.

Apesar da ampliação, o número de doses enviadas para Imperatriz é o mesmo que do ano passado. A Semus afirma que isso se deve ao fato de que, somente as meninas não vacinadas em 2015 devem tomar a dose nessa segunda etapa. Aquelas que, no ano passado, não tomaram a vacina, podem receber a dose este ano.

Escolas

A campanha começou nas escolas do município. Este ano, a Semus reuniu diretores de escolas e pais para explicar sobre importância e esquema de imunização desta vacina.

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De acordo com a coordenadora de vacinação Socorro Ribeiro, para evitar um índice baixo de vacinação, as escolas fazem reuniões com os pais, explicando o que é o HPV e o porquê da campanha. Somente depois disso, é agendado a ação.

Hoje, uma equipe de vacinação está imunizando as meninas da Escola Municipal Tocantins. A próxima ação agendada é na terça-feira (17), na escola Metropolitana Aliança.

HPV

O HPV é um vírus transmitido pelo contato direto com pele ou mucosas infectadas por meio de relação sexual. Também pode ser transmitido da mãe para filho no momento do parto. Estimativas da Organização Mundial da Saúde indicam que 290 milhões de mulheres no mundo são portadoras da doença, sendo 32% infectadas pelos tipos 16 e 18.

Em relação ao câncer do colo do útero, estudos apontam que 270 mil mulheres, no mundo, morrem devido à doença. Neste ano, o Instituto Nacional do Câncer estima o surgimento de 15 mil novos casos.

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