MARANHÃO – O bio-óleo é uma fonte renovável de energia promissora que vem recebendo grande reconhecimento mundial por suas características combustíveis, sendo empregado em caldeiras, motores, turbinas a gás e outros ramos da indústria química.
No entanto, o bio-óleo não pode ser empregado diretamente como combustível em substituição ao diesel em motores à combustão. Essa limitação, dizem os especialistas, está associada à sua alta viscosidade, elevado nível de água e cinzas, baixo poder calorífico, instabilidade e alta corrosividade.
Para que possa ser utilizado como combustível líquido ou como matéria-prima para outras aplicações, o bio-óleo precisa passar por melhoramentos. É em busca desses melhoramentos que o professor da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) Wendell Ferreira de La Salles, pesquisa o bio-óleo obtido a partir de biomassa.
“Para alcançar esse objetivo, estamos apostando no uso de sistemas microemulsionados, que teriam a finalidade de promover a solubilização deste bio-óleo no óleo diesel. Na verdade, de apenas alguns constituintes presentes no bio-óleo”, explicou o professor.
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Mesmo com o estudo ainda no início, os pesquisadores já conseguiram obter resultados que comprovam a viabilidade da metodologia. De acordo com Wendell Ferreira, o problema é que é preciso extrair do bio-óleo apenas os constituintes que interessam.
“Não é interessante solubilizar o bio-óleo integralmente no óleo diesel, pois agindo assim traremos também os problemas associados à presença de certos constituintes que compõem o bio-óleo”, disse.
A pesquisa também busca contribuir para o controle dos impactos ambientais associados ao descarte destes resíduos, o desenvolvimento de tecnologias que visem o aproveitamento de resíduos sólidos como fonte energética.
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