IMPERATRIZ – O Centro de Estudos Superiores de Imperatriz (Cesi) da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA) desenvolve, por meio do professor Jorge Diniz, uma pesquisa com o tema “Metais potencialmente tóxicos e fitólitos em solos do cerrado sudoeste do Maranhão: implicações ambientais”, que pode contribuir para a agricultura no Maranhão.
O pesquisador justifica os estudos, devido a superfície do Maranhão ser composta por 43,3% do Bioma Cerrado. A ação humana, principalmente nas atividades econômicas, segundo ele, tem levado a ocupação desordenada da região do cerrado maranhense, em especial por expansão do cultivo de soja, que tem causado degradação ambiental e modificações no bioma.
Diniz diz que o teor natural, mobilidade e biodisponibilidade dos metais potencialmente tóxicos (MPT) nos solos vêm sendo determinados para várias regiões brasileiras. “A expansão agrícola gera um novo cenário no Cerrado do Sudoeste do Maranhão, onde a entrada de defensivos agrícolas, resíduos orgânicos e inorgânicos, fertilizantes e corretivos pode conduzir ao aumento dos teores de MPT no sistema solo”, disse.
Essa preocupação, explica o professor, leva em consideração elementos essenciais como ferro, zinco, entre outros, mas principalmente os elementos não essenciais às plantas como o chumbo e crômi, presente nos fertilizantes que oferecem risco à saúde humana.
O pesquisador afirma que no Maranhão não tem registro de estudos de fitólitos e metais potencialmente tóxicos em solos do bioma cerrado para fins de interpretação da origem do solo. “Sendo assim, justifica-se elaborar uma pesquisa utilizando metais potencialmente tóxicos e fitólitos como indicadores de avaliação de impactos ambientais”, acredita.
O universo da pesquisa mostra 18 áreas do Cerrado com impactos diferentes, localizadas nos municípios de Carolina, Riachão e Balsas, e objetiva quantificar os fitólitos e metais potencialmente tóxicos em ambientes modificados pela ação humana e naturais.
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