Morte do cinegrafista

PM suspeito de matar cinegrafista é alvo de ação por tortura

Processo pode estar relacionado com a morte do cinegrafista.

Imirante Imperatriz

Atualizada em 27/03/2022 às 11h48
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IMPERATRIZ - Uma ação do Ministério Público (MP), publicada no Diário de Justiça do Maranhão, no dia 23 de outubro, contra Jean Cláudio dos Reis Apinagé e outros três policiais militares pode estar relacionada com o assassinato do cinegrafista e produtor de TV José de Ribamar Carvalho Filho.

De acordo com o processo, os policiais são acusados de improbidade administrativa no exercício de suas funções, por terem cometido atos de tortura e abuso de autoridade contra um sobrinho do cinegrafista e outro rapaz.

Segundo as provas do MP, foi comprovado que os policiais cometeram atos de tortura, com intuito de adquirir informações das vítimas. Eles, também, teriam prendido ilegalmente a vítimas, o que, para a Justiça, é caracterizado como improbidade administrativa.

As vítimas relataram agressão, por parte dos policiais, e que estariam sendo acusadas de aterrorizar e efetuar disparos de arma de fogo na região da Vila Tibúrcio, em João Lisboa, local onde teria acontecido o fato.

No processo, um dos rapazes relatou que, durante a agressão física, um dos policiais teria o agredido verbalmente, com discriminação racial. A vítima reconheceu Jean Cláudio como o policial que lhe agrediu com socos na boca, chutes no joelho direito e até pauladas.

A polícia está investigando se a ação civil do Ministério Público está relacionada com a morte de Carvalho, como um possível acerto de contas.

A Ação Civil pode ser consultada na páginas 662, 663 e 664 do Diário de Justiça do Estado do Maranhão (DJMA), de 23 de outubro de 2014, através deste link.

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