IMPERATRIZ – O projeto da Conciliação Itinerante, que promove audiências conciliatórias para solução de conflitos junto às comunidades de bairros, deverá ser instalado nas comarcas de Imperatriz e Balsas ainda neste ano.
A proposta foi apresentada a autoridades locais pelo desembargador José Luiz Almeida e o juiz Alexandre Abreu, presidente e coordenador do Núcleo de Solução de Conflitos e Cidadania do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJ-MA).
A reunião com magistrados, promotores, defensores, advogados e autoridades teve como objetivo destacar a importância e o alcance social da conciliação itinerante, com vistas a formar parcerias para a realização de outras edições do projeto no Maranhão.
“Pretendemos expandir o projeto a todo o Estado. No entanto, precisamos do apoio de toda a sociedade para concretizarmos esse sonho”, afirmou José Luiz, acrescentando que o grande avanço é a formação de uma sociedade menos litigante e mais pacífica, por meio do entendimento entre as partes e do diálogo.
Imperatriz
Durante reunião na cidade, os magistrados da comarca confirmaram o interesse em organizar o evento em Imperatriz, e preparam uma comissão para definir detalhes e estratégias de atuação, como data, local, comunidade a ser beneficiada, serviços oferecidos, entre outros aspectos.
A primeira edição do projeto aconteceu na Casa da Justiça, localizada no campus da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), em São Luís, no último mês, com 1.500 atendimentos de 58 comunidades da área Itaqui-Bacanga.
A próxima edição será realizada neste semestre em parceria com a Universidade Estadual do Maranhão (Uema), e beneficiará a população das comunidades próximas daquela ao campus da universidade.
Balsas
Mais 31 conciliadores formados pela Escola Superior da Magistratura do Maranhão (Esmam) receberam certificados e estão aptos a atuar no Centro de Conciliação de Balsas. A turma é composta por estudantes da Unibalsas e servidores da Justiça estadual.
A formação é uma exigência para os servidores e acadêmicos que optam por atuar voluntariamente junto aos centros de conciliação. O curso foi ministrado pelo analista do TJ e capacitado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), instrutor Washington Sousa Coelho.
“A série de treinamentos sobre conciliação é uma demanda constante do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos do Tribunal. São capacitações específicas sobre a política pública de conciliação, mediação e suas técnicas, imprescindíveis ao bom andamento dos trabalhos”, explicou Alexandre Abreu.
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