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Reunião discute a remoção das barracas de paneladas em ITZ

Outra reunião está marcada para esta quinta-feira (7) com a presidente da associação que representa as paneleiras.

Alan Milhomem / Imirante Imperatriz*

Atualizada em 27/03/2022 às 11h51
(Laís Ferreira/Imirante Imperatriz)

IMPERATRIZ – Em reunião realizada nesta quarta-feira (6) hoje com os secretários municipais de Meio Ambiente e de Agricultura, o Ministério Público Estadual (MP) questionou a forma como o poder público está removendo as barracas de panelada da avenida Bernardo Sayão, no setor conhecido como “Quatro Bocas”.

No local, 42 mulheres trabalham vendendo comidas, com destaque para a Panelada, que é um prático típico da cidade. O MP defende que seja construído, adquirido ou desapropriado um espaço para a destinação das barracas.

“Retirar as barracas da rua para levar novamente para o meio da rua, ainda que em outro local, não resolve o problema e causa prejuízo às paneleiras que já estão estabelecidas há décadas na região" afirmou o promotor Joaquim Junior.

A venda de comidas na avenida Bernardo Sayão, segundo a Secretaria de Agricultura, existe há mais de 30 anos, mas agora as paneleiras, como são conhecidas as vendedoras, vão ter que deixar o local por causa das novas construções na área.

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Vendedora no local, Maria Vilma reclama da situação. Mesmo sabendo que está irregular e garantindo que vai sair sem confusão, a paneleira quer que a prefeitura destine uma área para que todas possam ficar juntas. “Sabemos que estamos erradas e não vamos causar problemas por estar ocupando as calçadas, mas queremos que algo seja feito por nós”, disse.

A reunião foi para tentar encontrar uma solução para o caso e evitar que as vendedoras fiquem sem trabalho. Segundo o secretário de Agricultura, José Fernandes, existe uma área prevista para as paneleiras próximo ao 50° BIS, mas ainda não há uma decisão definitiva e o processo pode demorar.

Uma reunião está marcada para esta quinta-feira (7) com a presidente da associação que representa as paneleiras para tentar um consenso com o poder público. Não sendo possível um acordo, o Ministério Público tomará as providências cabíveis.

*Com informações da TV Mirante e da Assessoria.

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