IMPERATRIZ – Em Imperatriz é comum mulheres responderem “sim” ao serem perguntadas sobre o desejo de ser mãe, assim como outras preferem esperar um pouco mais para ter filhos, ou escolhem não engravidar.
Dados dos dois primeiros meses de 2014, do Hospital Regional Materno Infantil de Imperatriz (HRMI), apontam que o número de partos aumentou 2,87%, em comparação à igual período do ano passado.
De acordo com a psicóloga Marta Maria Teodósio, esse comportamento pode se dá, em muitos casos, pela ausência da família, principalmente, em adolescentes, que procuram na maternidade uma forma de liberdade pessoal.
“A ausência da família, às vezes, contribui para que a jovem busque uma maternidade antecipada, acreditando ela que a maternidade vai dar autonomia de liberdade para a vida pessoal, o que não acontece”, ressalta.
No início de 2014 foram realizados no HRMI, 238 partos de mulheres entre 18 a 21 anos, um índice considerado alarmante pelo risco de problemas para o bebê como problemas respiratórios e baixo peso. Mas, para Priscila Alves, 20 anos, mãe do pequeno Pierre Fernando, a maternidade foi planejada antes, porém, nem o uso das pílulas anticoncepcionais adiou seu desejo em ser mãe.
“Estávamos noivos quando decidimos sermos pais, mas, mesmo eu tomando pílula anticoncepcional, eu engravidei. Mas o planejado era mais pra frente, quando estivéssemos mais estruturados. Mas estamos dando conta”, revela.
Economia
No mercado especializado em enxoval para bebê, esse aumento nos números de partos, também, é relevante.Segundo a gerente de uma loja especializada no Calçadão, Ana Lília Lucena, as vendas nos dois primeiros meses do ano aumentaram 10% em relação a 2013.
Já para a futura mãe do Pedro Gabriel, Ana Maria Carlos, preparar o enxoval com as próprias mãos é mais econômico, confortável e contribui no afeto com o filho.
“Eu mesmo estou fazendo meu enxoval porque acho importante a mãe ter esse cuidado especial com o seu filho, além de ajudar na economia da casa, né?”, demonstra.
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