IMPERATRIZ – Jovens de comunidades que são atingidas pela Estrada de Ferro Carajás e as siderúrgicas que se instalaram no Maranhão desde a década de 1980 se reuniram para discutir as atividades de mineração no Estado e seus impactos. O encontro foi realizado nesse fim de semana ne Escola Mamãe Elvira Pires, localizada no quilombo Santa Rosa dos Pretos, na cidade de Itapecuru-Mirim. Participaram jovens do municípios de Açailândia, Arari, Itapecuru, Santa Rita e São Luís.
Durante os dois dias, os jovens participaram de atividades teatrais, rodas de conversas, música e socializaram os seus modos de vida e preocupações. Trabalho, educação, extermínio da juventude negra, saúde, consumo de drogas lícitas e ilícitas, impactos socioambientais decorrentes da Estrada de Ferro Carajás e da siderurgia foram preocupações apresentadas pelos participantes.
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Os jovens moradores de Açailândia relataram os problemas de saúde da comunidade Piquiá de Baixo, decorrente da instalação de cinco siderúrgicas na década de 1980. Já na comunidade Santa Rosa dos Pretos, reclamaram da educação precária.
De acordo com a pesquisadora que acompanha as comunidades impactadas pelo Corredor de Carajás, Sislene Costa, o evento mostrou que a juventude está preocupada com as ameaças a seus territórios e não está alheia às investidas dos grandes projetos de desenvolvimento.
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