Lei

Campanha "Eleições Limpas" é lançada em terras indígenas

As terras Arariboia, município de Amarante (MA), têm cerca de 8 mil indígenas.

Imirante Imperatriz

Atualizada em 27/03/2022 às 12h03

IMPERATRIZ - A campanha de reforma política encabeçada por entidades da sociedade civil com apoio de mais de 100 entidades representativas passou a contar, também, com a adesão dos povos indígenas do Maranhão.

A Campanha Eleições Limpas foi lançada na Aldeia Rubiácea, que pertence às terras indígenas Arariboia, município de Amarante (MA), no encontro promovido pela Coordenação das Organizações e Articulações dos Povos Indígenas do Maranhão (Coapima) em parceria com a Rede de Gestão Ambiental do Maranhão (Regeama).

O evento contou com a participação do juiz Márlon Reis, um dos criadores da Lei da Ficha Limpa.

Nas terras Arariboia residem cerca de 8 mil indígenas, em sua maioria das etnias Guajajara e Awá-Guajá. A Fundação Nacional do Índio (Funai) calcula que no Brasil existem cerca de 800 mil e aproximadamente 150 mil têm documentos para votar.

Eleições Limpas

Composta por mais de 100 entidades da sociedade civil, o projeto Eleições Limpas tem como principais pontos o afastamento da influência do poder econômico das eleições, proibindo a doação de empresas; necessidade de reformulação do sistema político, incluindo a questão de gênero e estimulando a participação dos grupos sub-representados; regulamentação do artigo 14 da Constituição, em favor da democracia direta; melhorar o sistema político partidário, aumentando a participação de militantes e filiados em torno de um programa político e a fidelidade partidária programática.

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