Transporte Público

Caso VBL: Prefeitura diz que contrato é irregular e ônibus continuam quebrando

Segundo a prefeitura, o contrato de locação apresentado pela VBL, para a vistoria nos novos ônibus, está cheio de irregularidades.

Tátyna Viana / Imirante Imperatriz

Atualizada em 27/03/2022 às 12h04

IMPERATRIZ – A maioria dos 80 ônibus da empresa VBL, que foram apreendidos em operações da Polícia Militar (PM), solicitadas pelo Ministério Público (MP), voltaram a circular, mesmo sem as condições ideais. Desde junho, das quatro liminares favoráveis à empresa, a última rejeita o mandado de segurança expedido pela Procuradoria Geral do Estado e permite que a VBLcontinue circulando em Imperatriz, pelo menos, até o julgamento do processo. O advogado da empresa alega que 80 ônibus novos foram comprados e precisam ser vistoriados para começar a circular. Por um acordo firmado entre a prefeitura e a empresa, as vistorias deveriam ser feitas até esta sexta-feira (16).

“Acho que, na verdade, tá faltando bom senso, na quinta-feira (08) nós tivemos com o Ministério Público (MP) e a prefeitura, eles pediram que a gente apresentasse a documentação que comprova que os ônibus faziam parte dessa fusão com uma nova empresa, nós apresentamos e até agora não houve o cumprimento da prefeitura”, disse José Fernandes Dantas.

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O prefeito Sebastião Madeira informou que a vistoria nos novos ônibus não foi feita porque o contrato de locação apresentado pela VBL é cheio de irregularidades. Não consta, por exemplo, a quantidade de ônibus a serem vistoriados, as características dos veículos, valor do aluguel e período de locação.

Até que o impasse seja resolvido, os usuários do transporte coletivo continuam sofrendo os transtornos da frota sucateada, com os ônibus quebrados e paralisados durante o percurso.

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