Saúde

Avanços na saúde marcam aniversário de 161 anos de ITZ

A rede hospitalar da cidade oferece cirurgias e exames de alta complexidade comum em grandes centros.

João Rodrigues/ Imirante Imperatriz

Atualizada em 27/03/2022 às 12h07

IMPERATRIZ – O aniversário de 161 anos de fundação de Imperatriz, no próximo dia 16 de julho, marcará uma nova fase na economia da segunda maior cidade do Estado. Além de atrair grandes investimentos em várias áreas, a cidade, também, está em processo de consolidação de avanços na área de saúde.

O presidente da Associação Médica de Imperatriz (AMI), Amilton Ribeiro explica que a saúde foi uma das áreas em que mais foram registrados avanços como a oferta de cirurgias e procedimentos de alta resolutividade que eram disponíveis, até bem pouco tempo, apenas em grandes centros do país.

“Em outros tempos saia todo mundo daqui, tanto na área de cardiologia como de oncologia e medicina intensiva, para procurar tratamento em grandes centros do país. Hoje praticamente não precisamos mandar nenhum paciente para fora da cidade, temos desde os tratamentos mais simples até os mais complexos”, revelou.

s tratamentos oncológicos disponíveis atendem a cidade e região, mas familiares de pacientes de câncer ainda reivindicam melhorias com a disponibilidade, por exemplo, de atendimento oncológico pediátrico.

Apesar da demanda pelos procedimentos disponíveis ser crescente ainda é preciso paciencia. É que atualmente hospitais e clinicas, por exemplo,só podem fazer uma cirurgia cardiológica por mês, mas Amilton Riberio disse que as perspectivas de aumento nessa área são boas.

O presidente da AMI disse que a rede de saúde pública e privada possui médicos qualificados e a situação pode melhorar, ainda mais, com o início do Curso de Medicina, pela Universidade Federal do Maranhão, a partir de 2014.

O jornalista e pesquisador sobre desenvolvimento econômico, Edmilson Sanches, disse que o inicio do Curso de Medicina pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA), em Imperatriz, pode ser decisivo, dentro dessa nova realidade, para a melhoria do Indice de Desenvolvimento Econômico do município.

Sanches lamentou que a cidade tenha saído da lista das “100 maiores cidades brasileiras para fazer carreira profissional”, estudo feito pela Fundação Getúlio Vargas, em parceria com a editora abril e a revista Você/SA.

Quando foi incluída nessa lista, em 2002, a cidade maranhense estava em primeiro lugar em alguns vetores como dinamismo econômico, na área de leitos por habitantes, mas em geral, estava em 24ª posição. Quatro anos depois Imperatriz saiu dessa lista.

“Com o curso de medicina Imperatriz pode voltar para essa lista, mas ainda precisa ser feito um trabalho pelos poderes públicos para tomar a iniciativa de informar a Fundação Getúlio Vargas e a Editora Abril a cerca da nova realidade, tanto na educação quanto na saúde e, na economia do município e, nos outros vetores que compõem os itens de pesquisa”, finalizou Sanches.

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