Educação

Vaias e confusão na abertura da Conferência de Educação em ITZ

Os professores do município e do Estado aproveitaram para protestaram durante o evento.

Alan Milhomem / Imirante Imperatriz

Atualizada em 27/03/2022 às 12h09

IMPERATRIZ – Cruzes, caixão, cartazes, muito barulho, confusão, tumulto e faltas de energia durante a abertura da 2ª Conferência Intermunicipal de Educação em Imperatriz. Os professores das redes municipal e estadual da cidade aproveitaram para fazer várias manifestações no local do evento, que reuniu o prefeito de Imperatriz e de cidades vizinhas, o secretário estadual de educação, Pedro Fernandes e representantes da educação básica e superior em Imperatriz.

Enquanto as autoridades discursavam os professores gritavam e balançavam cartazes no auditório. Eles reclamavam e discordavam do discurso do deputado Antônio Pereira. Quando o prefeito de Imperatriz discursava os manifestantes viraram as costas no momento em que ele falou da falta de dinheiro, um professor com o cartaz na mão com valores dos recursos disponíveis para cidade se aproximou da mesa gritando e dizendo que o prefeito estava mentindo.

O vereador de Imperatriz e vice-presidente do sindicato dos professores do Estado, Carlos Hermes, aproveitou o discurso para pedir a sensibilização do Governo do Estado para a aprovação do Estatuto do Educador e a não retirada de benefícios já discutidos para os professores, principalmente, a redução da carga horária para os professores com mais de 50 anos e 20 anos de sala de aula. Com relação ao município o vereador cobrou diálogo por parte do prefeito. “Não existe educação sem gestão democrática”, afirmou.

O prefeito Sebastião Madeira discursou sob vaias, apitos e gritos dos professores. Madeira iniciou dizendo que a democracia pressupõe o direito de cada um de falar. Segundo ele a administração municipal, tem feito várias parcerias para melhorar a educação municipal, que não tirou nenhum direito de professor e que esse ano o problema é a redução de recursos e terminou a fala dizendo “muita gente disse que eu não vinha, mas quando estou com a razão e com a verdade vou em qualquer lugar”, concluiu.

O secretário de Estado da educação, Pedro Fernandes, ameaçou a não falar por causa do barulho. Pediu a compreensão dos professores e só conseguiu falar depois que disse que faria uma reunião com os grevistas. A vice-presidente do sindicato dos professores municipais, Maria Aldenice de Jesus, disse que a categoria aproveitou que o local estava toda a cúpula da administração da educação para reivindicar os direitos da classe. Ela também reclamou da falta de um representante dos professores do município na mesa de abertura. “Repudiamos essa atitude, se é uma conferência de educação, é mais que justo que o sindicato esteja presente e nós não fomos convidados”, ressaltou.

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