IMPERATRIZ – Morreu na manhã desta sexta-feira(29), por volta das 6h, em um hospital particular da cidade, Elielda Miranda de Almeida, 33 anos, que teve 70% do corpo queimado. A vítima deu entrada no Hospital Municipal de Imperatriz (Socorrão) na noite do dia 17, com queimadura por todo o corpo e ficou aguardando um leito da Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
A Polícia Civil suspeita que o marido de Elielda, o caminhoneiro Doalceis Silva Camargo de Menezes, seja o autor do crime. O suspeito teve prisão preventiva decretada pela Justiça e está preso na carceragem da Delegacia Regional.
Elielda foi transferida para a UTI de um hospital particular cinco dias depois do crime. E o quadro de saúde era considerado estável. Antes de trocar de hospital a vítima foi ouvida pela delegada da mulher ocasião em que acusou o companheiro.
O caso
Depois de uma discussão com o marido, Elielda deu entrada no Hospital Municipal em estado grave com queimaduras pelo corpo. Antes de ser levada pela ambulância, a mulher conversou com irmão e acusou o marido de ter ateado fogo nela. De acordo com os parentes da vítima, ela mantém um relacionamento com o Doalceis há mais de um ano. Ele, também, tinha sinais de queimadura nas mãos e nos braços.
A família de Camargo sustenta a versão de tentativa de suicídio. O Ministério Público, que acompanha o caso, não acredita nessa hipótese. O promotor de Justiça Joaquim Ribeiro de Sousa Júnior, titular da 6ª Promotoria de Justiça Criminal da Comarca de Imperatriz, acredita que as evidências apontam para a tentativa de homicídio e não de suicídio, pois além das queimaduras, a mulher tinha lesões que indica que ela foi agredida também. Um vídeo mostrando o momento em que a mulher foi socorrida pelo Samu foi divulgado na internet.
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