IMPERATRIZ - Ameaça à saúde pública: o acúmulo de pneus velhos em vários pontos de Imperatriz. Isso favorece o aumento do número de casos de dengue na região Tocantina. A prefeitura chegou a fazer, uma única vez, o recolhimento dos pneus para as indústrias de reciclagem. E os proprietários de borracharias esperam que o poder público possa novamente recolher o material.
Veja, ao lado, na reportagem de Gil Santos e Antônio José Carneiro.
Nos canteiros da BR-010, no entroncamento de Imperatriz equipes da empresa de limpeza urbana roçaram o mato recentemente, mas não recolheram dezenas de pneus velhos abandonados. Com o início do período chuvoso esses pneus acumulam água limpa e parada e servem como criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Um terreno onde antes funcionava um posto de combustíveis, na margem da rodovia se transformou num depósito de lixo. No local, também, é possível encontrar muitos pneus velhos.
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Segundo a Lei Ambiental, pneus descartados não podem ser incinerados ao ar livre porque a fumaça polui o ar. Devem ser recolhidos pela indústria de reciclagem, um trabalho de responsabilidade dos revendedores. O dono de borracharia no Centro de Imperatriz alega que Secretaria Municipal de Meio Ambiente chegou a fazer o recolhimento, mas o serviço teria sido suspenso há quase seis meses. Apesar de ter colocado inseticida, Wender Célio teme que os pneus possam de transformem em foco de doenças.
E não são apenas os pneus velhos que ameaçam a saúde pública. Nos terrenos baldios, muitas embalagens de plástico jogadas no lixo servem como criadouros do mosquito transmissor da dengue.
O secretário municipal de Meio Ambiente, Enéas Nunes Rocha, informou que a prefeitura fez o recolhimento dos pneus uma vez por causa do combate ao mosquito da dengue, mas que esse trabalho não é responsabilidade da prefeitura e sim dos donos de borracharias. Eles devem encaminhar os pneus velhos à associação dos fabricantes de pneus.
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