Polícia

Homem mata a ex-mulher a tiros em Imperatriz

Autor do crime ainda tentou o suicídio com um tiro no ouvido, mas sobreviveu.

O Estado

Atualizada em 27/03/2022 às 12h29

IMPERATRIZ - O quarto assassinato deste mês em Imperatriz, ocorrido no início da tarde de ontem, no bairro Bacuri, teve como vítima Tátia Queiroz, de 33 anos. O autor do crime foi o seu ex-companheiro, o operador de máquinas, Aníbal da Silva Lima Neto, de 45 anos, que em ato contínuo atirou contra a própria cabeça. Ele foi socorrido e levado para o Hospital Municipal (Socorrão), onde se encontra internado e não corre perigo de morte.

O crime se deu por volta das 13h30 de ontem na rua Coriolano Milhomem, entre as ruas Duque de Caxias e Barão do Rio Branco, nas proximidades da Escola Fraternidade. Populares informaram que o homem ficou à espera da ex-companheira, que havia levado a filha de 11 anos à escola. No momento em que montava na motocicleta, na saída do estabelecimento educacional, ela foi surpreendida com dois tiros de revólver calibre 38 na cabeça e morreu no local.

Depois de disparar contra a ex-mulher, ele atirou contra a própria cabeça, mas, quando a polícia chegou ao local, ele estava sentado ao lado do corpo. Acionada por populares, uma ambulância do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU) socorreu o operador de máquinas para o hospital, onde foi submetido a uma intervenção cirúrgica para a extração da bala.

A Polícia trabalha com a hipótese de crime passional. Aníbal e Tátia eram casados por 10 anos e estavam separados há pouco mais de um mês, mas ele não admitia a separação.

Segundo a Polícia Militar, há 20 dias, a mulher havia denunciado Aníbal à polícia por porte ilegal de arma. Ele chegou a ser preso por esse crime, pagou fiança de R$ 2 mil e foi liberado. Ele foi impedido pela Justiça de se aproximar da ex-companheira.

O bárbaro assassinato parou o bairro Bacuri. Na escola Fraternidade, professores e alunos ficaram chocados, especialmente a filha de Tátia, que praticamente presenciou o assassinato, razão pela qual teve de ser amparada por professores e levada para o interior da escola.

O assassinato ocorreu curiosamente na véspera do encerramento da programação dos 16 Dias de Ativismo contra a violência à mulher em Imperatriz, iniciada dia 25 passado.

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