Sem negociação

Professores da rede municipal podem deflagrar greve em ITZ

Prefeitura mandou para Câmara projeto de lei de reajustes sem negociar com a categoria.

João Rodrigues/ Imirante

Atualizada em 27/03/2022 às 12h38

IMPERATRIZ - A diretoria do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Educacionais de Imperatriz (STEEI) marcou para o próximo dia 1º de junho, pela manhã, uma assembleia geral extraordinária para decidir se deflagra ou não uma greve geral de advertência dos servidores da educação.

A assembleia foi anunciada na manhã desta terça-feira (24), logo depois que grande parte da categoria participou da sessão ordinária em que a Câmara de Vereadores aprovou Projeto de Lei, de autoria do Poder Executivo, que concede reajuste salarial de 8% sobre o salário e 20% para o tíquete alimentação. O reajuste também foi extensivo aos servidores da saúde e da fazenda municipal.

A presidente do sindicato, Eurami Moraes Reis, disse que a prefeitura não deveria ter enviado o Projeto de Lei sem antes tentado negociar com o sindicato que já havia, inclusive, enviado há cerca de um mês, uma pauta de reivindicações.

Na pauta, os servidores da educação reivindicam 18% sobre o salário, além de R$ 220 no valor do tíquete alimentação para professores e diretores de escolas e, ainda, R$ 120 para vigias e zeladoras.

A sessão que aprovou o Projeto de Lei da prefeitura foi tumultuada. Servidores da Educação, Saúde e Fazenda lotaram as galerias da Cãmara.

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