IMPERATRIZ - Uma comissão formada por três funcionários do Governo do Estado e um da Funai se deslocaram, no fim da manhã de hoje (21), para a Aldeia Riachinho, no município de Amarante do Maranhão, a 700 km quilômetros de São Luís. O grupo vai negociar com os índios da etnia Gavião a soltura de quatro pessoas que são mantidas reféns desde o último sábado. Os reféns são três funcionários do Estado e um da Funai.
Os 200 indígenas da Aldeia Riachinho reivindicam a construção de uma escola, onde estudariam alunos da 5ª a 8ª e também do Ensino Médio, e a entrega de materiais escolares para as crianças estudarem.
A comissão que ia à aldeia está reunida neste momento no prédio da Funai no município de Imperatriz para tentar uma outra solução para a soltura dos reféns.
Segundo o cacique da aldeia, Joel Gavião, atualmente 67 estudantes freqüentam a escola. Outros 30 alunos indígenas que faziam o
Ensino Médio na cidade de Amarante pararam de estudar porque havia a promessa do governo do estado de construir a escola no começo deste ano.
Ainda de acordo com o cacique, os reféns estão dentro da casa de uma professora indígena e podem sair quando quiser, podem ter acesso a área externa mas só poderão deixar a aldeia quando os representantes da Funai e do governo do estado chegaram ao local pra negociar.
Os reféns foram identificados como: Eliene Pereira Costa e Carlos Alves Viana, o motorista Davi Vaz Melo e a funcionária da Funai de Imperatriz, Maria do Rosário Cruz, todos de Imperatriz.
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