Comarca de Estreito convoca população para campanha pela paz

Uma caminhada no sábado marcará o lançamento da campanha "Soldados da Paz".

Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 14h09

SÃO LUÍS - Uma caminhada, a partir das 16h do próximo sábado, 20, marcará o lançamento da campanha "Soldados da Paz", promovida pelo Conselho Comunitário de Cidadania e Segurança e pelo Conselho de Execução Penal da comarca de Estreito. O ato público tem o objetivo de convocar a comunidade a colaborar com as ações para reduzir a criminalidade no município.

A iniciativa do Poder Judiciário estadual já conta com o apoio da população, de comerciantes, do conselho tutelar, do Ministério Público, da prefeitura de Estreito e de prefeituras de outros municípios da região tocantina. Atualmente, segundo a juíza Ana Beatriz Jorge de Carvalho Maia, diretora do Fórum Aristides Lobão, tramitam cerca 2.400 processos na comarca de Estreito, 800 dos quais criminais. Além da ação preventiva, a campanha visa conscientizar a população para a necessidade de ajudar a reduzir o crescente número de adolescentes em conflito com a lei no município.

A caminhada terá início na Praça da Liberdade, seguirá pela Rua Virgílio Franco, passará pela Avenida Tancredo Neves, retornando ao ponto de partida, onde será realizado um show do Padre Luzimar. Os organizadores esperam uma participação maciça. De acordo com o último censo realizado pelo IBGE no município, Estreito tinha cerca de 23 mil habitantes em 2005.

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O Conselho Comunitário de Cidadania e Segurança foi criado em novembro do ano passado, por iniciativa do Poder Judiciário, em conseqüência do aumento da criminalidade no município. A intenção é integrar a comunidade aos órgãos ligados à segurança pública, permitindo que os cidadãos sintam-se co-responsáveis. Tem ainda o objetivo de desenvolver campanhas educativas, planejar e sugerir ações comunitárias, auxiliar na melhoria das condições carcerárias, entre outras coisas.

No mesmo mês foi criado o Conselho de Execução Penal, para auxiliar o Ministério Público e o Poder Judiciário na execução e fiscalização das penas privativas de liberdade, restritivas de direito, de multa, da suspensão condicional da pena ou do processo, além de dar assistência aos presos.

Fonte: Assessoria de Comunicação do TJ-MA.

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