Entidades pedem a 'cabeça' de Cutrim. Ouça

Regina Célia disse que no momento existe apenas 200 PM's para cobrir toda a região tocantina.

Imirante.com e Rádio Mirante AM

Atualizada em 27/03/2022 às 14h32

SÃO LUÍS - A advogada e membro da Comissão do Movimento Imperatriz: Segurança e Vida, Regina Célia, disse em entrevista ao programa Abrindo o Verbo, na Rádio Mirante AM, que uma das principais reivindicações inclusas na lista de onze itens é a demissão do Secretário de Segurança Pública, Raimundo Cutrim.

- Ele só vem fazer promessas e nada é feito. Desde 2002, Cutrim vem prometendo coisas para Imperatriz. Ontem mesmo mataram mais duas pessoas e ele só apenas coloca cavalos na rua. A cidade vive com uma segurança fantasma - desabafou.

Regina Célia disse que no momento existe apenas 200 PM's para cobrir toda a região tocantina.

- Esse número de policiais não é o suficiente para atender nem mesmo Imperatriz. É por conta do descaso com a Segurança Pública na cidade que estamos nos mobilizando. Nós queremos segurança e não abrimos mão da demissão do secretário Cutrim, que está fazendo apenas uma segurança virtual - afirmou Célia.

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Acontece nesta terça-feira, às 8h30, na porta do Fórum Henrique de La Rocque, um ato público idealizado por juízes, promotores de Justiça, advogados e representantes da sociedade civil. O Movimento Imperatriz: Segurança e Vida, visa combater a onda de violência na cidade.

Também está previsto o bloqueio da Belém-Brasília, BR-010, no perímetro urbano. O juiz José dos Santos Costa fez questão de ressaltar, durante o encontro, que o movimento não tem fins político-partidário e em nenhum momento.

Além do protesto, as duas reuniões, realizadas no Fórum durante o fim de semana, definiram sobre a colocação de faixas em vários pontos da cidade pedindo segurança para a população e a entrega, por uma comissão, ao governador José Reinaldo Tavares, de um documento denominado Carta de Imperatriz.

Cópias do manifesto também serão enviadas à Assembléia Legislativa, Tribunal de Justiça do Maranhão(TJ-MA), Procuradoria de Justiça do Maranhão, e distribuídas em toda a cidade.

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