Imperatriz - A Indústria de Guaraná River de Imperatriz, que tinha sido interditada pelo Corpo de Bombeiros, no dia 23 de agosto deste ano por causa de um vazamento de gás de amônia, já está funcionando. A empresa voltou às atividades no final do mês passado, depois que sua direção se comprometeu em atender às exigências previstas no Código de Segurança adotado pelo Corpo de Bombeiros Militar.
Além de trocar a junta do compressor de gás de amônia, que se rompeu na sala de compressores provocando o acidente, o Corpo de Bombeiros determinou à direção da empresa a imediata instalação da rede de hidrantes e a criação de uma brigada de incêndio.
A primeira exigência foi atendida horas depois do vazamento, para alívio dos moradores vizinhos da fábrica, enquanto que o curso para a formação da brigada de incêndio começou sexta-feira, 11. Na mesma data, a direção anunciou que está providenciando a instalação da rede de hidrantes, também conhecida como canalização preventiva, com a utilização de caixas com mangueiras para combate a incêndio com jato de água, que pode variar de 15 a 30 metros.
As aulas para os funcionários estão sendo ministradas pelo sargento Sousa Leite nas dependências da própria indústria de refrigerante, localizada na avenida Dorgival Pinheiro entre as ruas Pará e Maranhão, no Centro, e devem ser encerradas em 15 dias, com a instalação da brigada.
Durante o curso, os funcionários que farão parte da brigada aprendem combater incêndios, identificar produtos perigosos, manusear extintores e técnicas de primeiros-socorros. Segundo o comandante do Corpo de Bombeiros, capitão Roberto Silva, com as medidas que estão sendo adotadas, a empresa não corre mais o risco de voltar a ser interditada.
Acidente - O vazamento de gás de amônia na indústria de guaraná aconteceu às 20h27 do dia 20 de agosto. Acionados por populares, o Corpo de Bombeiros Militar interditou as ruas próximas à fábrica, levando para o Hospital Municipal (Socorrão) vários moradores vizinhos que apresentavam problemas respiratórios, náuseas, vômitos, entre outros problemas.
Com a constatação do vazamento, um engenheiro que presta serviços para a indústria trocou a junta de um dos compressores que tinha provocado o acidente. O laudo técnico obtido a partir de uma vistoria feita pelo Corpo de Bombeiros no dia seguinte ao vazamento condenou as condições de segurança da empresa, culminando com a interdição.
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