Investigação

Delegado explica prisões em fazenda de vice-prefeito de Igarapé Grande

No local havia um dos suspeitos de matar um casal no dia 27 de janeiro.

Imirante.com, com informações da Mirante AM

Atualizada em 27/03/2022 às 11h46
(Arte: Maurício Araya/Imirante.com)

IGARAPÉ GRANDE – Na tarde desta quarta-feira (4), o superintendente de Polícia Civil do Interior (SPCI), delegado Dicival Gonçalves, cedeu entrevista à rádio Mirante AM, para explicar a prisão de três pessoas em uma fazenda do vice-prefeito de Igarapé Grande.

Ouça a entrevista completa:

Segundo o delegado, a Polícia Civil cumpriu um mandado de busca e apreensão na fazenda Jenipapo, por causa de um duplo homicídio que aconteceu em Igarapé Grande, no dia 27 de janeiro, quando um casal foi executado a tiros dentro de casa.

O superintendente da SPCI explicou que na fazenda estava um suposto vaqueiro que seria um dos autores do crime.

“A busca ocorreu na fazenda do vice-prefeito, a fazenda Jenipapo, lá estava escondido um dos autores do crime. No local havia armas que teriam sido utilizadas pelos vaqueiros do vice-prefeito na morte do casal. Mas é importante esclarecer que o vice-prefeito não estava na fazenda, e o mandado de prisão não foi contra ele”, esclareceu o delegado.

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No local foram presos: Arlindo Moura Xavier, de 66 anos, pai do vice-prefeito. Ele foi preso por porte ilegal de arma de fogo; Tayrine Bacarias Pinheiro, que é cunhada do vice-prefeito. Ela assumiu ser dona de duas armas; e Cícero Juliano dos Santos, conhecido como "Júlio". Ele é do Estado de Pernambuco e apontado como sendo pistoleiro e um dos autores do crime.

O outro pistoleiro suspeito de ter matado o casal, foi identificado como Luís Oliveira Alves, conhecido como "Zé do Caixão", que também é de Pernambuco. Ele está preso desde o dia do crime, na Delegacia Regional de Pedreiras.

Além das prisões a polícia fez a apreensão de várias armas e munições na fazenda. A polícia via investigar a origem das armas, já que nenhuma das pessoas presas tinha autorização para usá-las.

Segundo o delegado Dicival Gonçalves, as investigações vão continuar, para saber se há mais envolvidos no caso. Mas, até o momento, tudo indica que o crime tenha sido cometido apenas pelos pistoleiros, por causa de uma desavença entre eles e uma das vítimas.

“A motivação do crime seria um desentendimento entre Glauberson (vítima) e o Júlio (pistoleiro), por causa de uma peça de uma moto. Glauberson teria arremessado uma banda de tijolo contra Júlio. Por causa disso, os pistoleiros teriam matado o casal sem chances de defesa”, disse o delegado.

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